Servir ao proximo, um ato de rebeldia

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Mesmo havendo desde o Seculo XIV, uma aliança militar entre Portugal e Inglaterra, como foi a Inglaterra quem declarou guerra à Alemanha, o país pode manter-se fora do conflito, na segunda guerra mundial.

Quando foi instaurada a república, na Espanha, antes de eclodir a segunda guerra mundial, o país foi palco de uma sangrenta guerra cível. Os republicanos, de fato pretendiam repetir uma revolução bolchevique (marxista). A reação dos militares antimarxistas, lideradas por Franco, organizou a resistência, exitosa após um a sangrenta guerra civil

As fronteiras Portuguesas mantiveram-se abertas para os refugiados e também aos anti republicanos. Os Franquistas contaram com o apoio entre outros da força aérea alemã (Nazista).

Com a eclosão da segunda guerra a Espanha manteve-se ao largo e ainda protegeu Portugal quando Hitler pensou invadir Portugal.

Esse pequeno resumo fazia-se necessário, para contextualizar o título da crônica.

Portugal neutro na segunda guerra mundial, mas com obrigações de apoiar logisticamente a Inglaterra e para manter a Alemanha longe mandava viveres para a Espanha que por sua vez os repassava .

Quem não ouviu falar da celebre frase pronunciada por Salazar “ livro-vos da guerra não da fome” Esse era o preço da neutralidade.

Para atender as metas de envio de mantimentos, os produtores eram obrigados a vender ao governo, por consequência havia racionamento à população.

Numa aldeia, Monte Real, o Sr. Urbano rebelou-se, entendia não ser justo gente à sua volta com fome, passou a dar sua produção aos pobres, sequer vendia aos especuladores. Diariamente uma romaria de pobres ia a sua porta para receber mantimentos. A vida na pacata aldeia seguia até que um belo dia algum zeloso cumpridor das ordens governamentais o denunciou. Evidentemente que o benfeitor dos pobres foi preso. Não podemos esquecer quem governava Portugal era Salazar, o arqui-inimigo dos comunistas, socialistas e afins, o “ fascista” etc. etc.

É óbvio que o Sr. Urbano, preso, faltou leite, e comida a muita gente necessitada até então livre da fome e dos especuladores do câmbio negro.

O assunto chegou rapidamente ao governo. O Sr. Urbano foi libertado imediatamente e autorizado a continuar com a sua rebeldia, pois, servia de verdade ao próximo

Moral da estória que foi real, rebelar-se contra o governo para servir verdadeiramente o próximo, até o governo perdoa.

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