A Odisseia dos Refugiados do Oriente Médio e da África para a Europa

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Esta matéria retrata o desespero e a triste realidade dos povos que lutam por condições mais amenas de vida. Nos últimos anos, acirraram-se as tensões nos Países do Oriente Médio e do Norte da África. Isso tem causado a fuga de povos em grande escala para escapar das guerras, da miséria e das atrocidades de governos. O destino é a Europa que passa por crise migratória de enormes proporções.

Segundo a Agência de Controle Europeu das Fronteiras, 800 mil refugiados chegaram ao continente pelo mar. Os destinos preferidos são Alemanha, Suécia, França e Inglaterra. A travessia clandestina é arriscada e milhares de pessoas perderam a vida tentando chegar à Europa em barcos precários. Os naufrágios são frequentes e expõem ao mundo o tamanho do problema.

Há pouco tempo, a imagem de um menino sírio morto em praia da Turquia, virou símbolo da crise migratória. Mesmo em solo europeu a viagem arriscada dos refugiados não acaba eles são retidos por falta de documentos e podem ser deportados. A União Europeia aprovou distribuir 160 mil refugiados sírios, iraquianos e eritreus no continente. Além da crise migratória, alguns Países europeus enfrentam crise econômica, é o caso da Grécia.

Embora a Europa não esteja em momento privilegiado na economia, ainda assim é o lar ideal para estes refugiados devido à proximidade geográfica e por que eles querem novo lar para recomeçar a vida. Os principais algozes dos povos que buscam oportunidade para viver são o Estado Islâmico que espalha violência por onde passa; a guerra civil na Síria; a pobreza na Líbia e Eritréia e as guerras contínuas de facções no Iraque.

De acordo com a Agência da ONU para Refugiados, os números mostram a devastação que o conflito sírio provoca no País. De cada 04 sírios, 03 vivem na pobreza, e 8,7 milhões carecem de alimentos básicos. Na saúde, 11 milhões têm precariedades. Eritreus e sírios são a maioria dos grupos étnicos de refugiados que chegaram a Europa. A Eritréia teve guerra civil por décadas e a população sobrevive em condições muito precárias.

Cada vez mais, àquela gente humilde foge dos conflitos bélicos, da pobreza, da perseguição política e religiosa. Esses povos desesperados buscam a Europa, por não encontrarem proteção e ajuda nos Países de origem. Acredito que estamos diante da maior catástrofe global, depois da 2ª. Guerra Mundial. Além da Europa, outros continentes precisam promover ações humanitárias e de oportunidades para estes refugiados.

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