DIFÍCIL, NÃO IMPOSSÍVEL! | Por Kenny Braga

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Em futebol nem sempre vence o time que apresenta,numa partida,maior posse de bola ou cria várias oportunidades para fazer gols.

Posse de bola tem valor relativo e o desperdício de oportunidades se transforma,muitas vezes,num pesadelo difícil de ser suportado pelos torcedores.

O primeiro jogo do Internacional contra o Atlético Mineiro,nas semifinais da Copa do Brasil,foi exemplar para o time que teve mais posse de bola e criou mais oportunidades para marcar, o Internacional.O resultado de 2 a 1 favorável ao Atlético premiou o time que tem jogadores certos para decidir uma partida quando a bola se coloca ao alcance dos seus pés,como Lucas Pratto. Foi ele quem liquidou com as esperanças dos colorados de ao menos verem o Internacional empatar a partida. Aos 46 minutos do segundo tempo,quando placar do jogo ainda era de 1 a 1,ele aproveitou um contra ataque,pegando a defesa do Internacional desarrumada,e mandou os colorados para casa com indisfarçável sentimento de tristeza.

Mas será que se viu uma grande injustiça no Beira-Rio?  Acho que não. A vitória do Atlético decorreu da incapacidade dos atacantes colorados de colocarem a bola na rede quando as oportunidades apareceram.Agora o time vai para o segundo confronto das semifinais,em Belo Horizonte,com a difícil missão de vencer o Atlético,fazendo seus torcedores sofrerem como aconteceu aos colorados no Beira-Rio. Difícil,impossível ? Difícil,sim, impossível,não. Mas que o Internacional decida,com a intervenção necessária do seu presidente,que o time jogar completo,sem que se poupe ninguém. E que não se insista coma improvisação de William fora de sua posição, a lateral-direita. Ah,sim,e que alguém  informe ao técnico Celso Roth que Seijas ainda é jogador do Internacional,com salário polpudo e contrato em vigência.Deixá-lo fora dos jogos,como se Seijas não existisse, é uma aberração.

Capitão

A morte do ex-lateral direito campeão do mundo,Carlos Alberto Torres,provocou enorme tristeza e não apenas em quem o conhecia pessoalmente ou torcia pelos times em que ele atuou no Brasil. Ele foi ,de fato,um jogador extraordinário,cuja imagem,beijando a Taça Jules Rimet,após o mundial de 1970,no México,não se apagará jamais da nossa memória.Mas ele teria sido, de fato, o melhor lateral-direito do futebol brasileiro,como disseram alguns comentaristas e ex-jogadores ? Tenho duvidas. Em todo caso,lembro o nome de Djalma Santos,sem nenhuma intenção de provocar polêmica.Carlos Alberto,o capitão,foi um jogador fabuloso,mas Djalma Santos não ficou atrás. No minimo,eles estão lado a lado,no alto de suas  qualidades indiscutíveis.

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