A difícil tarefa de avaliar competências no ensino superior | Por Dilmar Isidoro

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O ensino superior, com seus desdobramentos, configura-se como matéria de acentuada importância não apenas do ponto de vista institucional, mas também para os atores envolvidos neste contexto, os universitários. Nos últimos anos, surgiram propostas para rever os protótipos quanto à eficiência dos atos formais das políticas de aprendizagem e avaliações. Os efeitos da globalização nortearam novas demandas em todos os mercados.

É preciso refletir sobre as novas demandas derivadas do dinamismo e da competitividade que desafia as autoridades para apresentarem projetos e programas para a educação superior, não apenas para haver mudanças exíguas, mas para construir novas ideias e assim, tornar os conceitos e a aprendizagem mais próximos da realidade.

Analisar o ensino superior no Brasil é tarefa árdua, devido à variedade de culturas e as diferenças de oportunidades na educação que tem relação direta com o produto potencial presente em cada região do País. A necessidade do aumento da eficiência nos processos pedagógicos converge à atenção dos educadores, vis-à-vis as crescentes demanda em todas as áreas do conhecimento no ensino superior.

O desempenho acadêmico dos universitários vai nortear a trilha dos discentes, até as almejadas certificações em cada módulo da construção do conhecimento científico. As tarefas avaliativas preconizam que haja critérios justos e definidos, a fim de que se obtenha o máximo de eficiência na exploração dos axiomas e dos novos conhecimentos.

Ademais, a motivação dos acadêmicos no percurso da aprendizagem, esta alicerçada em pilares culturais irrigados com sentimentos, desejos, estímulos e dogmas. O desempenho acadêmico depende do aproveitamento em cada etapa dos estudos, e isso forma o status quo que vai nortear o progresso ou retenção do estudante na instituição de ensino.

Os resultados das avaliações apontam para reflexões acerca das perspectivas dos acadêmicos sobre a continuidade nos cursos escolhidos, onde deve haver elevado padrão de desempenho e ledice com os novos conhecimentos. A nova ordem mundial exige maior eficiência e agilidade, inclusive no sistema educacional.

Atualmente, há muitas facilidades para o ingresso no ensino superior, o mercado seleciona os melhores do egresso ao natural. As ressignificações sobre as responsabilidades adquiridas com os conhecimentos nortearam esse público à busca de melhores oportunidades de trabalho. Em contrapartida, haverá mais cobrança quanto à qualidade da prestação de serviços à sociedade.

Por outro lado, os melhores resultados obtidos ao compartilhar conhecimentos, estão associados à capacidade de o professor contextualizar o campo de estudos com a realidade observada, além de compreender os perfis dos alunos. A profissão docente vai além da aptidão intelectual. É preciso satisfazer três requisitos: a vocação, a didática e o domínio do conhecimento.

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