USUÁRIO DE CRACK, VAI ADOTAR UM? | Por Fernando Dinis

USUÁRIO DE CRACK, VAI ADOTAR UM? | Por Fernando Dinis

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Recentemente, os meios de comunicação vêm sendo envolvidos em discussão, a nosso ver estéril, pois o Prefeito de São Paulo, em operação policial e médica, com a colaboração do governo Estadual e de forma firme, iniciou enfrentamento para retirada e encaminhamento dos dependentes químicos para tratamento.
O que nos foi mostrado pelos meios de comunicação, foi uma parte da cidade totalmente degradada, em estado precário e ocupada por pessoas em estado deplorável, devido à dependência dos entorpecentes.
Não vou fazer apologias, ao lado do politicamente correto.
Ouvem-se médicos, e não poucos, dizendo que a pessoa quando dependente dos entorpecentes perde a condição de discernimento. Não tem condições de decisão consciente pelo tratamento, e se não o fizer, caminhará para a morte. Ele fazem mal para ele mesmo.
O que sabemos na vida real, esses dependentes químicos quando nesse estágio avançado, vivem pela droga, para a droga. Mas, como conseguem a droga se não levam uma vida produtiva? As estatísticas policiais estão aí. Quem já não sofreu ou teve algum ente próximo vitimado por gente com o fim de arrumar qualquer trocado para comprar a pedra?
Os defensores do politicamente correto criticam os agentes públicos que finalmente entenderam que o cidadão produtivo, aquele que leva o pão para casa, fruto do trabalho suado e honesto, quer segurança, quer os marginais afastados das ruas, pouco lhe importa se na cadeia ou no hospital.
O cidadão na acepção verdadeira da palavra quer caminhar pelas ruas, livre, seguro, entrar em discussões filosóficas não lhe interessa.
Se o dependente é um ser de bem, um infeliz, um enjeitado da sociedade nociva excludente, passa ao largo, no entender do cidadão comum, pois, trabalha esse para levar a vida com honestidade. Entende, ainda, o comum dos mortais que esses defensores do politicamente correto, são minoria, “Socialistas a invocar a sua qualidade de trabalhadores”.
“Para quererem deixar de trabalhar” (pensamento de Álvaro de Campos, in ultimatum, 1917).
A maioria sabe que quem “defende” sem apresentar solução eficaz a essas mazelas sociais, faz proselitismo, tem fim estratégico de contribuir para a derrocada da nossa civilização judaico cristã, enquanto o cidadão comum, acuado, continua a ser sobrecarregado e doutrinado por um aparelho de Estado, cada vez mais aparelhado (contribuição das teorias Gramcistas).
Permitir ao dependente químico escolher se quer ficar na rua preambulando, sujando, amedrontando, drenando recursos da sociedade e vidas, por vezes não poucas, para alimentar vícios, por vezes alimentados com assaltos e vidas de inocentes que trabalham para levar dignidade aos seus dependentes, não é crível, não é Humano.
O cidadão comum quer levar a vida sem sobressaltos.
Quando se aprofunda a razão pela qual alguns, uma minoria barulhenta se opõem a uma atitude firme do Estado para tirar das ruas pessoas indesejáveis à maioria, dependente de vícios nocivos, aos demais, só podemos entender que querem o caos social, não querem o bem comum, mormente por não vermos esse mesmo empenho em ir dar apoio às vítimas dos dependentes químicos e seus entes desamparados pelas tragédias provocadas pelos mesmos. Não vemos se mobilizarem para ajudar essa gente a melhorar, a sair do vício, pagando do bolso e cedendo sua casa para que os pobres coitados, na ótica deles, não fiquem ao relento. Gritam, gritam, para que tudo fique como antes. A quem interesse esta equação de deixar a degradação de vidas e patrimônios se manter?
Sugiro que adotem e levem para casa e depois, nos contem a experiência.

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