Outubro, para a saúde, é o mês Rosa | Por Yeda Crusius

Outubro, para a saúde, é o mês Rosa | Por Yeda Crusius

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As cores e as bandeiras são poderosos símbolos usados nos movimentos mundo afora. Enquanto acompanho a gigantesca manifestação amarelo-vermelho das bandeiras carregadas pelos manifestantes do domingo na Catalunha, relembro os movimentos que no Brasil trazem a polaridade entre o vermelho, cor da bandeira do Partido dos Trabalhadores, e o verde-amarelo dos outros 50% da população, como demonstrado na eleição de 2014. Quase um empate, e de lá para cá as redes se povoam de mensagens e de # chamando pelas cores de cada metade. Mas a cor de outubro é outra já há anos, presente em vários símbolos e camisetas. É uma cor só, independentemente da defesa partidária de cada um ou uma. É rosa.

Nenhuma doença tem avançado mais no país do que o câncer. O câncer de mama já é a principal causa de mortalidade de mulheres no Rio Grande do Sul, e neste quesito o estado detém o primeiro lugar dentre todos os estados brasileiros. Os prédios públicos acendem suas luzes na cor rosa, enquanto estatísticas, informações e novas ações são tratadas durante todo o mês. Nós, da bancada gaúcha, temos recebido demandas para emendas para ampliar os serviços nessa área nos principais hospitais do estado, e creio que vamos escolher prioritariamente a área da saúde para avançarmos na prevenção e tratamento de doenças. O orçamento federal preservou dos cortes e contingenciamentos a área, então há uma expectativa positiva para ampliarmos os recursos conforme permite a regra que emendemos o OGU.

A bancada feminina é muito ativa na tomada de iniciativas parlamentares que buscam melhorar as leis que tratam da saúde da mulher, dos idosos, das crianças, da família. A bancada é bastante responsável e coesa na defesa dessas melhorias no conjunto das leis que regem a saúde. Ouvimos, em audiência pública, autoridades da área que discutem, por exemplo, se mamografia deve ser uma rotina a ser incorporada pelo SUS, quando trata de exames regulares para mulheres com menos de 50 anos. Mais uma vez a condução mediada para essa questão, ainda controversa fora das opiniões de gestores que ouvimos, deve levar a que em casos que os médicos acompanham – quando o retrospecto familiar e genético assim os alerte – os leve a pedir para a necessidade da mamografia precoce, e o SUS deve atender.

O certo é que as estatísticas apontam para o aumento dos casos de câncer de mama em velocidade crescente, e os alertas do mês rosa devem ser ouvidos com muito respeito. As várias organizações que há décadas atendem mulheres nessa situação, e os relatos que elas mesmas – As Vitoriosas – trazem durante esse mês, vão promover as já tradicionais Caminhadas pela Vida. Todo o apoio a elas.

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