Chegou a hora de mudar imediatamente o governo

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O que mais espanta nos números que o Boletim Focus apresenta todas as semanas, é a baixa repercussão que os maus números provocam nos meios empresariais gaúchos, tudo medido pela ausência de manifestações das principais entidades da área, como são os casos da Fiergs, Fecomércio e Farsul.

A Fecomércio, pelo menos, esta semana, saiu com anúncios pagos na mídia para protestar contra a recessão e exigir mudanças imediatas.

É preciso que também falem Fiergs, Farsul, Federação de CDLs.

Os números atuais e as projeções sobre PIB e inflação mostram que o governo Dilma Roussef não consegue travar e nem consegue desenhar o futuro para a recessão, que trabalha para destruir completamente as empresas e empregos no Brasil.

É de se perguntar o que eles esperam para reagir, somando-se às forças políticas e sociais que trabalham para buscar uma alternativa política que implique na substituição do atual governo, que já deu o que tinha que dar e precisa dar lugar a outro que consiga empurrar a crise para fora do Palácio do Planalto, buscando novo conjunto de consistente apoio político, capaz portanto de recuperar a credibilidade e a governabilidade, com isto estancando a recessão e projetando cenário de recuperação sustentada.

A curto prazo, a solução é esta.

Isto é tão certo como 2 e 2 são 4.

As outras alternativas são muito piores, como o aprofundamento indefinido da crise, pelo menos até as próximas eleições.

A simples substituição do governo Dilma por um governo de união nacional democrática em torno do vice Michel Temer, permitiria que o foco da crise política atual ocorresse sem trauma, saindo do gabinete presidencial e indo para seu verdadeiro lugar, destravando as condições de governabilidade e com isto desenhando saídas para a crise econômica.

É por isto que ganha importância a convocatória para as manifestações de rua do dia 13 de março, porque é preciso muita pressão popular para que Congresso e Justiça sejam compelidos a fazer o que devem.

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O jornalista Políbio Braga é casado e tem três filhos. Ele tem mais de 50 anos de jornalismo, já que começou em 1962 no Diário Catarinense, em Florianópolis. Depois trabalhou também nos jornais Correio da Manhã e Última Hora, do Rio, revistas Veja e Exame e jornal Gazeta Mercantil de São Paulo, além dos jornais Zero Hora, Correio do Povo e Jornal do Comércio, de Porto Alegre.

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