Porto fluvial de Cachoeira do Sul: indecisões políticas travam o crescimento da região central do Estado, há anos

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Nas últimas décadas, a composição dos modais e infraestrutura disponíveis no RS e demais Estados do Brasil, valoriza o transporte rodoviário e deixa para trás a análise de outros modais (em especial, hidroviário e ferroviário). No âmbito regional, o transporte hidroviário gaúcho tem interessante produto potencial para fortalecer a economia do Estado RS.

Mas, há muitas barreiras que precisam ser revistas pela sociedade para debater com os governantes as decisões político-partidárias camufladas de prioritárias que, muitas vezes, inviabilizam maximizar os resultados para os atores envolvidos no cenário econômico. A área do porto de Cachoeira do Sul é de propriedade da União e há forte imbróglio entre o Governo Federal e o Governo do Estado RS quanto ao destino da área.

Enquanto perduram discussões infrutíferas, as chances de negócios ficam para depois ao sabor das indecisões políticas que travam empregos na região. Desde o inicio deste século, as empresas buscam elevar suas vantagens competitivas, vis-à-vis a nova ordem mundial que aproxima mercados e requer respostas rápidas com custos compensadores. O transporte rodoviário de cargas satura as estradas – muitas em condições precárias – eleva os preços e aumentam os riscos de acidentes.

É preciso ouvir os clamores da sociedade acerca da sustentabilidade e preservação ambiental, assuntos em voga atual e em relevo. Por isso, deve-se analisar a realidade e as projeções futuras deste modal de transporte que reúne de um lado, as incertezas das autoridades quanto ao destino do porto, e de outro, as expectativas dos empresários que esperam por decisões iminentes e alvissareiras. Nos órgãos públicos a decisão se arrasta há muito tempo, enquanto isso se perde competitividade no transporte de cargas com grandes volumes.

A realidade do porto depende de investimentos e de infraestrutura adequada que são de responsabilidade do Governo. O transporte hidroviário para pessoas e cargas é uma possibilidade, onde se deve ponderar a preservação ambiental e o custo de oportunidade. Se for reativado o porto, o local tende a atrair investimentos privados em grande escala com reflexos em empregos diretos e indiretos, crescimento e desenvolvimento econômico para o Município de Cachoeira do Sul, adjacências e o Estado do Rio Grande do Sul.

1 Comment

  1. João Garcia
    17 de março de 2016 at 10:17

    PAÍS sobre rodas impede faz looby com isso

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