Tortura, Não

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Venho tentando, com crescente dificuldade, impedir que uma onda de desencanto,originária da crise politica que o país vive e da mediocridade da maioria dos times brasileiros, turve a claridade dos meus dias. Já nem falo nos mais pobres e menos conhecidos, apoiados por pequenas torcidas no interior dos estados. Penso nos grandes clubes e até na seleção comandada por Dunga, que ainda não se livrou do complexo de inferioridade causado pela goleada da Alemanha na Copa do Mundo realizada no Brasil. Os jogos de futebol,em sua maioria,provocam incontida sonolência em torcedores presentes nos estádios ou nos que preferem vê-los pela televisão, sentados no sofá da sala. Ainda no domingo ( 20 de março) Flamengo e Fluminense disputaram um clássico no Pacaembu,repetição de outro, no mesmo local, em 1942, que atraiu um público de quase 30 mil pessoas e terminou empatado em 0 a 0. O que se viu, segundo testemunho de cronistas esportivos paulistas, foi um jogo modorrento, com muitos erros de passes, gerador de um futebol murcho, sem atrativos técnicos. Não me considerem, portanto, ranzinza, por criticar o futebol que o time do Internacional vem apresentando em jogos do Gauchão.

A inoperância do time em seus jogos, como o de domingo, contra o Lajeadense, em Lajeado, não tem explicação, por mais que os dirigentes tentem me convencer do contrário, com argumentos frágeis. Zero a zero contra o Lajeadense é inexplicável para um time  de responsabilidade superior como o Internacional. Mas não quero colocar sob o tapete o fato incontestável de que o time perdeu muito em relação a temporada de 2.015 com a saída de D´Alessandro  e a grave contusão do Valdívia. Principalmente o argentino, que o técnico Argel não vê no grupo outro jogador para substituí-lo. O time vai disputar o Brasileiro assim como está? Duvido, a não ser que se queira submeter os colorados a sessões domingueiras de tortura. A grande torcida do Internacional quer ver um time forte e bem organizado disputando o Brasileiro, em igualdade de condições com outros clubes tradicionais. Um time que não provoque sonolência e desânimo em seus fiéis apoiadores das arquibancadas. Um time que nos alegre e encante, restabelecendo por inteiro nossa vontade de viver com alegria, após todas as revelações estarrecedoras da Lava Jato, liderada pelo grande brasileiro Sérgio Moro.

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