As fantasias bolivarianas

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É evidente que aqueles que me honram em ler meus textos já entenderam que tenho verdadeira ojeriza a qualquer experiência de governação que vise induzir, desarmar a massa populacional a fazer qualquer concessão a políticos ou governos ditos de esquerda, eufemisticamente socialistas, comunistas, enfim que tenha como ícones da seguir, ex-urss, cuba, antigas repúblicas da Europa de leste, ao tempo da cortina de ferro, não esquecendo a china continental.

A razão de não aceitar nada que venha dessas ideias a meu ver abomináveis, afastando qualquer experiência pessoal, centro no paradoxo criado por eles, os socialistas/comunistas, etc. Etc.

Apresentam-se como vanguarda da defesa dos direitos de igualdade e liberdade do ser humano como individualidade. Discurso à priori inatacável, pois, quem de nós não quer liberdade e igualdade.

A América Latina, em especial as gerações de idade entre os 60 e 70 anos, viveu o auge da guerra fria, o fato de um período da história de seus países, terem ocorrido momentos de exceção em que as forças militares foram impelidas a assumir o governo e evidentemente que militar segue a cartilha, não há margem para retóricas. A regra se cumpre.

De forma sutil, por vezes nem tanto, os ditos defensores dos direitos de liberdade e igualdade não esclarecem que suas pretensões eram impor regimes iguais aos de seus heróis, ditadura do proletariado, exclusão de pluripartidarismo, estado detentor dos meios de produção etc. Etc. Enfim, paradoxalmente a liberdade e igualdades pregadas, esvai-se pois, na prática tolhem a liberdade.

A igualdade inexiste, pois à massa populacional resta a pobreza e a escassez. Aos membros da nomenclatura dominante vida burguesa e opulenta.

Como essas ideias se esfacelaram com a derrocada da Urss e seus satélites, assim com a china enveredou para um capitalismo de estado, controlado pelo partido comunista, os saudosistas de impor o socialismo/comunismo, passaram a adotar eufemismos com o fim de enganar os incautos, assim surge a fantasia bolivariana, na Venezuela.

A Venezuela atual, empobrecida, com uma enorme carestia de produtos básicos e presos políticos.

Por fim, mandando os funcionários públicos e demais trabalharem menos por falta de energia elétrica.

Moral da história, quando o poder governamental esquece de servir e passa a impor, preterindo o individual e condena o empreendedor, resta a falta de liberdade e vai-se a utópica igualdade, pois, em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.

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