Amigo campeão e vencedor

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Luis Felipe Scolari é ao mesmo tempo o maior treinador brasileiro, Penta Campeão do Mundo, ao mesmo tempo o maior campeão na seleção brasileira e a dicotomia do Brasil, como o próprio diz: “o único condenado a prisão perpétua por ter tomado 7 a 1 da Alemanha”. Antes dele era o goleiro Barbosa, por 1950.

Mas, Felipão, alem de ter um título mundial quase inalcançável, de penta tem o melhor retrospecto na seleção.

Por onde passou, nestes 68 anos de vida, foi Campeão.

Foi no Brasil e no Exterior.

Seu nome está inscrito na Asia, na Europa, na America do Sul como um legítimo CAMPEÃO.

Se fosse enumerar suas conquistas ia ser demorado e enfadonho.

Hoje lidera na China, onde de 4 títulos ganhou três.

Não conheço outro treinador tão trabalhador e estudioso.

Não conheço outra pessoa que valorize tanto a família e seus amigos quanto ele.

Tambem não sei de outro homem tão fiel e que ame tanto sua esposa, Olga.

Também desconheço outra criatura que preserve tanto a honestidade.

O relato que faço nesta hora,

tem o objetivo de honrar um cara que admiro.

Somos da mesma geração e nisto somos iguais. Deitamos e dormimos com a consciência tranquila.

O considero MEU AMIGO. Uma amizade que nem a distância abalou. Por email nos falamos e agora somos avôs os dois. Ele começa a valorizar esta condição com o neto que vive em Portugal.

Acho que vai trabalhar ao limite dos 70, talvez 75 anos. A saúde está boa, mas a vida pede-lhe um tempo para a família, para a esposa, para os amigos, uma boa conversa, mil histórias, enfim!

A vida reservou-lhe mais alegrias que tristezas. Alegrias tantas, decepções poucas.

Decepções como os 7 a 1, mas a maior delas, no clube do seu coração, o GRÊMIO.

Atendeu seu amigo KOFF e voltou. Nem eu muito menos a Olga queriam.

Veio, recebido como herói, saiu como vilão e deixou atrás uma economia de 6 milhões mensais. Um vestiário cheio de revelações. Jamais imaginou que o ciúmes seria capaz de pega-lo.

Tinha planejado um trabalho de dois anos. Correram-no em menos de um ano.

Nem a goleada na Copa magoou-lhe tanto, quanto a impaciência daquele clube que amava e onde viveu suas grandes alegrias. Cansou de brigar, resolveu aceitar a proposta dos chineses. E se foi!

O clube não ganhou nada. A torcida continua esperando por um título de expressão. E continuará.

Felipão não estará mais aqui para ser culpado!

Perdeu-se a emoção, ficou a mágoa. Que não diz!

Está livre, ganhará e já ganhou outros troféus, pôs no peito a faixa e no bolso o bicho.

Costumo dizer: TENHO UM AMIGO CAMPEÃO.

Cidadão do Mundo, consagrado por onde anda.

Seu nome: LUIS FELIPE SCOLARI, gaúcho de Passo Fundo.

Nenhum outro treinador brasileiro ganhou e conquistou tanto como ele.

Deveriam – a maioria sabe disso – os gaúchos orgulhar-se de ter um cidadão como Felipão. Principalmente os gremistas.

Um dia encostará no Rio Grande sua carcaça vitoriosa e nós vamos conversar muito. Fazer uma resenha interminável, sempre pegando no pé do Seu Sancho Pança, ‘Murtosa”, entre um chimarrão e outro.

MENOS DA METADE

Já se cumpriu o Brasileiro, menos da metade. A dupla lidera. Faz uma campanha muito boa e se mantivertem-se assim podem chegar a disputar o título, mas tem muito a disputar.

DESCUIDO CUSTOU CARO

Acho que o time recuou para manter o 1 a zero. Mas, trouxe para o seu campo o FLU e veio o empate. Comportamento de time que nenhum técnico pode evitar. Só entrando em campo e puxando orelhas de cada um. Roger não faria isso.

EMBOLADO ENTRE OS LÍDERES

o Brasil de Pelotas, que a principio quer um lugar entre os 16 da Serie B, embolou-se na liderança. Está entre os cinco e vai. Se der belisca Serie A, mas…

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