“Será uma calamidade”, diz SIMERS sobre suspensão de procedimentos no Banco de Olhos

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“Será uma calamidade”, alertou o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), sobre a possibilidade de suspensão de procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Banco de Olhos, de Porto Alegre. A ameaça foi noticiada pela imprensa gaúcha, a partir de informações da direção do hospital, e teria relação com a falta de verbas. As cirurgias de correção de descolamento de retina (a mais interna das camadas do globo ocular, que se prolonga pelo nervo óptico) feitas pelo SUS na emergência da instituição, localizada na Zona Norte de Porto Alegre, podem ser interrompidas a partir da próxima segunda-feira (1º de agosto), caso a situação não seja resolvida. Além disso, o Disque Retina, serviço usado para regular estes procedimentos, ficará parado.
“Queremos manifestar nossa indignação e inconformidade com a possibilidade de os gaúchos ficarem cegos por falta de verbas para a saúde”, afirmou o presidente do Sindicato, Paulo de Argollo Mendes. Argollo destacou que, somente neste ano, o Ministério da Saúde já cortou mais de R$ 5 bilhões do seu orçamento e apenas 4,4% da Receita Tributária Líquida da União foi aplicada na saúde, enquanto 48% dos recursos foram gastos pagando juros aos bancos.

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