O ROUBO COMO MÉTODO E COMPULSÃO | Por Yeda Crusius

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Nos países onde acontece um período, mais ou menos longo, da chamada “experiência socialista” repetem-se os resultados na área do roubo do patrimônio público para enriquecimento da elite partidária que respondeu pelos governos do período no país. Agora fica-se sabendo que durante os governos Lula e Dilma o patrimônio foi surrupiado, “desapareceram” até mesmo as faixas presidenciais, símbolo importante para o registro público da época. São mais de 4 500 itens que “desapareceram” dos palácios de BSB. Parte já foi identificado no cofre de Lula, e nos armazéns para onde foram levados os caminhões de bens na despedida de Lula como presidente.

Quando o roubo aparece como se houvesse a doença da cleptomania dos governantes, identifica-se nessa “experiência de esquerda brasileira” com os governos do PT a compulsão de roubar para enriquecer a elite política que a história registra em experiências similares em outros países: Cuba de Fidel, Venezuela de Chavez-Maduro, para citar os maiores bolivarianos em ação ainda, com todos os horrores da injustiça e da pobreza que reproduzem. Contra essas mesmas com que as “revoluções socialistas” justificam serem os seus objetivos de luta para matar à vontade, sufocarem a liberdade e a democracia, até que aboletados no poder dele não se desgrudam e vão mostrando para que. Vai ficando claro que é para perpetuarem-se ditatorialmente no poder e apoderarem-se de tudo o que havia sido acumulado até a chegada dos “justiceiros da esquerda”. Milhões de mortos pelo mundo, exilados, presos políticos, e o povo em parte iludido e em parte intimidado pela força das armas e das instituições aparelhadas. Enquanto isso, os “líderes” e suas famílias gozam do que há de melhor do mundo capitalista, de jatinhos a transatlânticos, e enriquecem, com gordas contas em paraísos fiscais.

Coisa mais abjeta, porque usam para escravizar um povo do que há de mais alto na organização para convivência numa sociedade, como a busca pelo desenvolvimento, pela justiça, por uma maior igualdade cada vez mais desejada. No Brasil da experiência recente, não apenas apoderaram-se dos bancos públicos, dos impostos que deveriam fazer a saúde e a educação e a segurança, das estatais como a Petrobrás além das que criaram para esse fim, mas ainda de mais de 4 500 objetos de valor. Com isso, indicam que não é apenas comportamento cleptomaníaco, e sim método. É roubando e corrompendo que se sustentam no poder.

Que não venham me dizer que o PT foi cooptado pelos maus costumes da sociedade brasileira. Nunca foi assim. Roubo e corrupção hoje são sistêmicas, muito mais do que endêmicos. Só é assim agora, porque o método petista contaminou durante esses 13 anos muitas relações: são condutores da organização criminosa que se instalou a partir de 2003. Ainda bem que está chegando a hora de dar um ponto final nesse comando perverso.

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