Entidades privadas aguardam por ações efetivas do Governo de Michel Temer | Por Dilmar Isidoro

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As principais Entidades setoriais que representam importantes segmentos mantenedores do PIB (lado da demanda) esperam por medidas do Governo Temer, em especial, sobre ações para promover a retomada do crescimento. As macros Entidades setoriais de classes estão munidas de expectativas, quanto as mudanças que a equipe econômica de Temer possa apresentar para retomar a confiança dos mercados e estimular novos investimentos.

Ao examinar o cenário de esperanças das Entidades de classe, me chama a atenção o rol de medidas propostas pela CNI – Confederação Nacional da Indústria que entre as propostas apresentadas para alçar o País da crise, deve haver atos firmes na área fiscal e estímulos à competitividade. Segundo a CNI, os empresários aguardam sinais do Governo para instigar investimentos privados de logo prazo.

Entre os pontos considerados essenciais pelos empresários, devido a relevância, estão: revisão das leis trabalhistas e de tributação, aumento das concessões de infraestrutura e melhores condições de crédito para as empresas. De acordo com a CNI, a partir de um conjunto de medidas profícuas, será possível tirar o País da recessão de forma gradual e contínua.

A Entidade recomenda que os governantes evitem ações populistas para não atrasar ainda mais a retomada da economia. A retórica da gestão industrial reforça a teoria de que o governo deve seguir o ritmo de quem comanda o mercado, ou seja, as forças de oferta e demanda do mercado livre.

Parte do resultado da produção e de serviços é revertida ao Governo sob a forma de tributos. Portanto, o Governo apenas faz a gestão do erário de acordo com o ritmo do trabalho privado. Um dos grandes erros dos Governos de Lula e de Dilma, em minha opinião, foi endividar as famílias com medidas populistas, sem, contudo, manter os investimentos estruturais para estimular empregos.

No lado fiscal, a CNI sugere que o governo aumente os prazos de recolhimento de IPI e PIS – COFINS conceda a compensação de créditos entre tributos federais e regulamente os incentivos fiscais do ICMS. Outras reivindicações é que o governo negocie os acordos comerciais, aperfeiçoe os mecanismos de financiamento de comércio exterior, conclua a agenda de facilitação de comércio e crie condições para manutenção do câmbio competitivo e estável. Também, a Entidade postula a transferência das administrações portuárias ao setor privado para dar mais agilidade ao sistema.

Essas sugestões, no conjunto, evidenciam que a CNI estava em total desacordo com as medidas impetradas pelo Governo de esquerda petista que ignorou propostas estruturais e até mesmo neoliberais para o País crescer, e apostou, até o fim, que a politica populista, aliada a pujante força da sua militância sindical, o mantivesse no poder indefinidamente.

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