O HOMEM GOL E OS "Joseph Goebbels" | Por Carlos Josias

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Renato, o Homem gol desembarca em Porto Alegre para assumir o comando técnico do tricolor e de boas vindas ele percebe facilmente que a cidade que conheceu já não é mais alegre. Assaltam e matam com a facilidade com que se bebe uma cerveja gelada numa boa balada, que ele tanto gostava nos golden years.

Mas enfim, isto virou rotina, ele também vai ter este caos para enfrentar.

Não é treinador, dizem alguns jornalistas que há anos eu sustento que não são comentaristas de futebol – ai não gostam. Ah sim, é. Água mole em pedra dura, tanto bate que fura, deve ser o lema de alguns destes analistas da terrinha que sempre que se referem a Renato o fazem com frase pronta na ponta da língua e em tom de desdém, algumas bem conhecidas como a que já declarou Taison melhor que Messi, ou Damião o melhor do mundo, ou consagram medíocres como craques e ou ainda celebram Falcão como um visionário na casamata, sem contar a tietagem por Argel … quem para este moço? É a velha propaganda nazista, uma mentira muitas vezes repetidas vira verdade. Mas estes Joseph Goebbels clubísticos são fracos e insuficientes para derrubar a convicção da imensa massa azul preto e branco que os desafia e consagra o eterno camisa 7, motivo, na real, verdadeiro de tamanha ciumeira: torcedores de suas teses continuam anos empacados no mesmo lugar. Não são sérios embora chutem tanto que, evidente, vez que outra acertam, e ai festejam como se fossem gênios. E são, gênios do engodo.

Renato traz na bagagem, como técnico, duas passagens pelo Grêmio que foram relativamente exitosas, e deixou, nas saídas, uma torcida apaixonada chorando no pátio a partida do ídolo em reconhecimento ao que fez e em declaração pública de que não queria que fosse e de que se algo aconteceu errado não foi responsabilidade dele. Traz uma Copa do Brasil, contam-se nos dedos os treinadores que conquistaram esta taça, e uma final de Libertadores com o Fluminense que há décadas nada ganhava e que há muito deixou de estar nas disputas com os grandes. Se isto não é curriculum, talvez o ´preferidinho` destes, como os dos citados anteriormente, um dia tenham: noutro plano.

Pode dar errado ? Ah, pode, claro, a única garantia que temos nesta vida é a morte, entretanto, Preis e Espinosa, Renato e a torcida, clube e atletas, já levantaram o ânimo e não vislumbrei outra maneira de tentar acertar o time neste reta final de Brasileiro e prosseguir de Copa do Brasil.

A sorte está lançada. Agora nos resta torcer.

Eu acredito.

Saudações Tricolores

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