Esta eleição demonstrou que o povo não quer saber dos atuais políticos e dos atuais Partidos | Por Polibio Braga

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A acachapante vitória do candidato Marchezan Júnior, PSDB, Porto Alegre, veio na voragem da onda azul que varre o mundo ocidental, com ênfase para esta parte latino-americana.

A onda azul é a expressão da superioridade da racionalidade na gestão pública sobre o voluntarismo, a demagogia, o populismo, o estatismo, o patrimonialismo e o corporativismo. O fenômeno eleitoral já tinha ficado bem claro na disputa do primeiro turno em Porto Alegre e em todos os Estados, quando políticos da esquerda, de corte marxista e neomarxista, foram inapelavelmente derrotados por candidatos decididamente comprometidos com o estado democrático de direito e a economia de mercado.

No caso de Porto Alegre, comandado justamente por um prefeito marcadamente de esquerda, embora não marxista e nem neomarxista, somou em prejuízo do candidato oficial, Sebastião Melo, PMDB, um homem de clara vertente democrática, a fadiga dos materiais, mas sobretudo uma gestão que não conseguiu completar obras que a consagrariam no caso de conclusão, mas que a condenaram ao final e ao cabo.

Como se sabe, a avaliação do desempenho do prefeito José Fortunati, vinha sendo muito mal pontuada, e a história de eleições anteriores demonstram que isto é recorrentemente fatal para os candidatos da situação. Neste sentido, o vice Sebastião Melo foi até bem melhor do que as circunstâncias poderiam apresentar.

Ao final e ao cabo, Porto Alegre e o restante do Brasil, demonstraram que não querem mais ser governada pela esquerda de corte marxista e neomarxista, condenada às profundezas do inferno pelas heranças malditas deixadas pela ex-presidente Dilma Roussef e pelo ex-governador Tarso Genro, mas também pelas ruinosas administrações de Raul Pont, João Verle, Olívio Dutra e Tarso Genro, na prefeitura da Capital.

É importante chamar a atenção do leitor, mais do que tudo, para o grande número dos eleitores que se abstiveram, votaram em branco ou anularam os votos. Em Porto Alegre, foram 44%. O número destes eleitores superou o de votos do próprio vencedor. Em todo o Brasil, com pequenas variações, ocorreu o mesmo. O povo que vota está majoritariamente contra os atuais políticos e os atuais Partidos. Com a Lava Jato – se não for atropelada – é sinal iminente de que virá profunda reforma política e partidária.

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