O Significado da palavra “Gratidão” | Por Monica Rizzatti

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Desde criança, aprendi com meus pais que saber agradecer por tudo é uma virtude. Esta virtude classificava sempre a mim e aos meus irmãos, como crianças educadas. Pois bem, muitos anos se passaram, escolhi há mais de 20 anos a área de recursos humanos para fazer carreira. Hoje encontro clientes e amigos da área, que após uma técnica implantada, um serviço realizado, um resultado extraordinário conquistado manifestam a palavra gratidão de forma recorrente. Qualquer acontecimento, entendendo que seja algo bom, lá estão as pessoas repetindo em todas as redes sociais “gratidão” por tal acontecimento. Hoje me questiono: Será que esta palavra virou o jargão da área de Gestão de Pessoas?

Para mim, mais do que uma palavra mágica, o sentimento que esta palavra tem significado é mais do que um simples obrigado, mas um total sentimento de confiança no relacionamento envolvido.

Não tenho dúvidas que o uso de expressões facilita a comunicação no trabalho, mas em excesso pode ter efeito contrário, e é ai que eu quero chegar. Conhecer os jargões típicos de sua área de atuação é importante para o profissional garantir a boa comunicação, ficar atualizado e entender os assuntos em pauta. Usá-los em excesso, entretanto, pode gerar efeito contrário. E aqui não me refiro apenas a palavra gratidão, mas a muitas outras que escutamos, principalmente no idioma inglês, pois afinal, para muitos cargos hoje, quem não tem a fluência, está quase fora do padrão e não tem espaço no mercado de trabalho. Será mesmo?!

Acredito que, quando o profissional começa em determinada atividade ou empresa, deve buscar informações com colegas e gestores sobre o vocabulário adotado por eles. Os líderes, porém, têm a obrigação de conhecer o básico dentro da sua área de atuação e se você não entendeu algo que extrapola o conteúdo básico a ser dominado pelos profissionais, pergunte imediatamente. Quanto mais novo você for, tanto na área como na empresa, mais toleráveis serão suas dúvidas.

Como sabemos que existem termos que são permanentes e também os modismos, já ditados como os jargões corporativos e estão sempre evoluindo, mas é preciso que o profissional evolua com eles.

No mutável mundo de hoje só temos uma saída como profissional de Recursos Humanos: para sobrevivermos e cumprirmos o nosso papel, temos que ousar eticamente e contribuir de maneira societária, e não somente agirmos como rolo compressor ou reprodutor de maneira radical, por vezes, desumana e puramente nuvem passageira.

Deixo aqui a dica, para pensarmos!

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Monica Rizzatti, 51 anos, Diretora Executiva da Ser Humano Consultoria com 17 anos no mercado. Com 28 anos de experiência na área de Recursos Humanos, ampla vivência na área de Gestão de Pessoas, atuando como Consultora em empresas a nível nacional com processos de Outsourcing, atendendo demandas como Recrutamento e Seleção, Plano de Cargos e Salários, Descrição de Cargos, LNT, Avaliação de Desempenho e Comunicação Interna. Nos últimos 10 anos direcionei a minha trajetória como Professional Coach, atendendo Executivos e Staff nas empresas. Formada em Administração de Empresas com Especialização em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pela UFRGS e Gestão de Pessoas pela ESPM/RS. “Professional Coach” pela Academia Brasileira de Coaching do RJ. Formação em Coaching pela Personal Consulting em POA. Possui Formação em Coaching Ontológico Sistêmico (2018). Formação em Dinâmicas de Grupos pela SBDG - Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupos (2023). Possui formação em diferentes Ferramentas Comportamentais, tais como: DISC/VECA/QUANTUN/PDI e PI. Consultora certificada pela TTI Success Insights International para aplicação da Ferramenta DISC. Mais de 2000 horas de Devolutiva de Ferramenta DISC. Atuação de 15 anos em empresas de grande porte, como BRAHMA, BRASIL TELECON E DELL COMPUTADORES. Vencedora do Prêmio Top Ser Humano ABRH-RS junto a empresa Brasil Telecom. Há 6 anos é Colunista do Portal/Jornal Rede Opinião.

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