OS CACHORROS LOUCOS | Por Carlos Josias

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Renato não tem o Grupo na mão, foi a recente expressão crítica que lhe foi atirada. Como o futebol atrai inveja. Renato é reconhecido em todo o país, mas aqui, sempre aqui, é desprezado pelos ´entendidos`. A inveja é mesmo uma titica – ou a falta de talento implica frases provocantes atrás de cliques e debates. Oto Lara Rezende não nasceu no RS, do contrário a célebre frase sobre a solidariedade não teria o mineiro como protagonista, ao menos na crônica esportiva.

O Grêmio não deu a menor chance para o Atlético PR e Renato deu, novamente, demonstração efetiva de que a turminha do ´só motivador` na real ´não tem o cérebro na mão`. Não vou usar o linguajar menor de ícone borrado para dizer onde está o cérebro deste pessoal. Claro, o futebol é dinâmico, sempre digo isto, esta turminha de especialistas que pouco entende de futebol é oportunista. Recolhem a língua, ou os dedos dos teclados, e no primeiro tropeço retornam travestidas de ´eu não disse`?

Assim é o futebol há mais de quarenta anos, tendo como marco inicial quando comecei a acompanhar. Não, errei, não é o futebol que é assim, assim é esta turminha que busca atrair audiência no vociferar verborrágico aproveitando o momento certo para isto: o tropeço – e sabemos que tropeços cedo ou tarde acontecem, é do jogo, eles também sabem e jogam este jogo desonesto da oportunidade.

Há anos é assim. Mas esta turminha não marca época, não fazem história. Esta é a diferença entre os grandes cronistas e esta trupe; os primeiros ficam na memória, os outros ficam como cachorros loucos, latindo.

Burros são os que se juntam a estes coros desafinados: quer dizer, burros não, vacas de presépio. A carreira de Luan estava a caminho do lixo, segundo um ´expert` desta turma medíocre. Luan fez um golaço jogando com a mesma elegância que joga quando não faz gols mas que tem participação contributiva em tempo integral. Não gostamos de jogadores talentosos por aqui, adoramos os esforçados que não resolvem.

Barrios, impecável; não digo que é craque, longe disto, tampouco gênio, mas tem impressionante habilidade com os pés, é matador, um gol por jogo, e sempre se apresentando. Coletivamente, uma bela partida. Voltamos a LA, enquanto os cachorros loucos abafam seus latidos. Saudações Tricolores.

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