A CMPC Celulose Riograndense informa que, durante a parada geral de manutenção realizada no mês de julho, foram executadas inspeções adicionais em vários pontos da caldeira de recuperação da Linha 2. Esta inspeção adicional é uma ação decorrente do evento ocorrido em fevereiro deste ano e que gerou, na ocasião, uma parada de produção de 38 dias.
Com os dados da inspeção adicional, surgiram duas opções: operar a Celulose Riograndense de forma reduzida ou efetuar um plano de troca de partes de tubos da caldeira para retomar a capacidade nominal ou até superá-la. Com o objetivo de retomar a capacidade plena, optou-se pela segunda alternativa.
Para implementar esta definição, foi feito um planejamento que implicou em estender a parada até o dia 11 de novembro de 2017.
Por ser um fato relevante, a CMPC oficializou a decisão junto à bolsa de valores do Chile e informou o seu efeito econômico, estimado em U$ 200 milhões, dano coberto pelo seguro contratado pela empresa.
Durante o período em que a Linha 2 ficará parada, as demais operações industriais – Linha 1,com capacidade produtiva de 450 mil ton/ano, as plantas químicas e a fábrica de papel que produz 60 mil ton/ano – permanecerão operando nas suas capacidades nominais.
Em resposta à preocupação manifestada por setores da sociedade, a empresa informa que manterá suas atividades nas diversas áreas conservando os seus contratos com fornecedores vigentes, apenas ajustando o planejamento das atividades, o que não impactará em demissões ou redução do quadro de pessoal próprio ou de terceiros.
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