Carreira e Recolocação: Será que teremos mais um ano de promessas?

Carreira e Recolocação: Será que teremos mais um ano de promessas?

Facebook Twitter Google+ LinkedIn WhatsApp

Entramos no mês de novembro e ainda me pergunto o que podemos fazer diferente para reduzir esta multidão de pessoas em busca de recolocação no mercado de trabalho. Nesses 26 anos trabalhando com Recursos Humanos, onde visualizei e participei de transformações nas empresas incluindo, compra, venda e fusão, tive a impressão de que, a término do que havia sido planejado, empregos continuavam a surgir, empresas se remodelavam e inovavam para acompanhar o crescimento da tecnologia.

Mas hoje, depois de passarmos por 2 anos totalmente atípicos, o que será que vamos levar como aprendizado, ou melhor, qual o aprendizado que estamos tendo agora de tudo isso?

Há tempos atrás, alguns dos meus artigos e palestras, comentava que para nos adaptarmos aos novos cenários, deveríamos ter primeiramente uma boa formação na área. Passado algum tempo o profissional deveria ter além disso, relacionamento para se conseguir um bom lugar no mercado de trabalho. Só que logo começamos a entender que as competências comportamentais são algo muito importante para as empresas e assim, seguimos com as questões técnicas, como idiomas, que hoje virou essencial.

Gente, será que chegamos no ápice da loucura? Só que não pára por aí! Hoje o profissional que não tiver essas 4 palavrinhas (FORMAÇÃO, RELACIONAMENTO, COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS E COMPETÊNCIAS TÉCNICAS), não tem espaço para este mundo tão competitivo.

Hoje as empresas abriram um leque de soluções, enquanto percebo que tudo se robotizou, mesmo com a nova condição e modelo do profissional. Com a chegada da pandemia, nos últimos 2 anos, o que temos como maior modelo de trabalho é o home office e a cada dia com muito mais intensidade.

De fato, a única certeza que tenho é que precisamos estar sempre em contato com o novo, saber o que realmente queremos para nossas vidas e o que importa para cada um de nós.

Temos milhões de trabalhadores brasileiros que hoje ocupam cargos importantes e que vão precisar de novas capacitações nos níveis superior, técnico, qualificação profissional e aperfeiçoamento.

Mas o que devemos evitar a todo custo com tantas mudanças trazidas pela tecnologia e outros fatores é um a certeza de que neste novo mundo, ter a faculdade não é garantia de conhecimento e o conhecimento, por sua vez, não garante resultados. Então, atrelar seu sucesso profissional à sua formação acadêmica é o primeiro erro.

Enquanto tudo está mudando o tempo todo, o que precisamos é nos adaptar, é encontrar esse lugar onde somente cada um de nós sabe qual é.

Facebook Twitter Google+ LinkedIn WhatsApp

Monica Rizzatti, 51 anos, Diretora Executiva da Ser Humano Consultoria com 17 anos no mercado. Com 28 anos de experiência na área de Recursos Humanos, ampla vivência na área de Gestão de Pessoas, atuando como Consultora em empresas a nível nacional com processos de Outsourcing, atendendo demandas como Recrutamento e Seleção, Plano de Cargos e Salários, Descrição de Cargos, LNT, Avaliação de Desempenho e Comunicação Interna. Nos últimos 10 anos direcionei a minha trajetória como Professional Coach, atendendo Executivos e Staff nas empresas. Formada em Administração de Empresas com Especialização em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pela UFRGS e Gestão de Pessoas pela ESPM/RS. “Professional Coach” pela Academia Brasileira de Coaching do RJ. Formação em Coaching pela Personal Consulting em POA. Possui Formação em Coaching Ontológico Sistêmico (2018). Formação em Dinâmicas de Grupos pela SBDG - Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupos (2023). Possui formação em diferentes Ferramentas Comportamentais, tais como: DISC/VECA/QUANTUN/PDI e PI. Consultora certificada pela TTI Success Insights International para aplicação da Ferramenta DISC. Mais de 2000 horas de Devolutiva de Ferramenta DISC. Atuação de 15 anos em empresas de grande porte, como BRAHMA, BRASIL TELECON E DELL COMPUTADORES. Vencedora do Prêmio Top Ser Humano ABRH-RS junto a empresa Brasil Telecom. Há 6 anos é Colunista do Portal/Jornal Rede Opinião.

Leave a Reply