A trajetória da aprendizagem compreende a possibilidade de o acadêmico construir os conhecimentos orientados pelos fundamentos que norteiam a ciência escolhida. Isto requer a articulação entre embasamento, teorias, conceitos, indicações de referências bibliográficas, iniciativa, vocação às pesquisas e uso de vários procedimentos que preconizam a avaliação. O escopo da educação é o de sempre levar o aluno ao nível seguinte, até a conclusão do curso. Se o aluno passa de um nível para outro, então terá ocorrido a aprendizagem.
Cabe aos educadores, proporcionar ocasiões que despertem no educando a motivação necessária para haver ligação com o objeto de estudos, colegas e professores, porque o processo de construção do conhecimento dá-se na diversidade e na qualidade das interações. Por isso a ação educativa acadêmica deve propiciar aos alunos, interessantes níveis de oportunidades para que este seja induzido ao esforço intencional para haver a aprendizagem esperada.
Vejo como relevante a compreensão dos efeitos advindos da globalização que norteou uma nova ordem mundial em todos os mercados, onde avaliar o momento atual no ensino superior e refletir sobre as novas necessidades emanadas pelo acréscimo de dinamismo na competitividade mobilizou as autoridades que definem os projetos e programas para educação superior em massa não apenas com medidas de exíguas mudanças, mas, sobretudo, com revisões de conceitos para atender aos anseios da sociedade e do poder público.
A amplitude de oportunidades nos bancos escolares do ensino superior preconiza qualificações de massas Todavia, é preciso haver constantes discussões e análises acerca das revisões de regras para que estas sejam eficientes e justas para guiar, de forma profícua, o processo de aprendizagem e avaliação no Brasil. É preciso que continuem os avanços e as discussões para qualificar a sociedade universitária que vê aumentar as ofertas de oportunidades de acesso no ensino superior, embora ainda estando muito distante do ideal.
Isto está conduzindo o País para novos rumos, cujos resultados surgirão no longo prazo com mais equidade na distribuição renda, melhoria acentuada na qualidade de vida e mais justiça social. Nas últimas décadas, tornou-se comum o discurso acerca da qualidade em todos os segmentos econômicos. Na educação, não é diferente. Deve-se compreender que a mudança é um processo que emerge internamente nas instituições a partir de novos conceitos, modelos e padrões. Parte-se do princípio que educar é ensinar a pensar e apontar caminhos aos estudantes, e não apenas ensinar conteúdos clássicos.
Deve-se considerar que as escolas refletem os desejos e as necessidades da sociedade consumista. Portanto, as ofertas de cursos, em todos os níveis, exceto àqueles da educação continuada, são norteadas pela demanda de profissionais que o mercado de trabalho necessita. A escola é o agente transformador da sociedade.
O termo qualidade total, tornou-se axioma no mundo moderno e se expandiu também para a fala de educadores e de seus educandos. Há tempos existem programas da qualidade que são adaptados à realidade de cada negócio, o escopo é a apuração dos resultados que convergem para a satisfação dos usuários em relação ao serviço recebido. Esses programas visam assegurar o dinamismo do sistema, capaz de torná-lo profícuo e eficaz à diretriz definida.
A partir das novas necessidades do mercado, as certificações da qualidade passaram a atender diversos setores como: processos operacionais, impacto ambiental, segurança no trabalho entre outras especializações. A certificação da gestão da qualidade nas instituições de ensino é feita pela norma brasileira NBR 15.419, com diretrizes para a NBR ISO 9001 voltadas para instituições educacionais. Essa norma atende às instituições de ensino de quaisquer naturezas. Sobre o Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ –, há muitos órgãos credenciados pelo Inmetro para certificar a qualidade, inclusive para a gestão escolar.
As ferramentas para impulsionar a melhoria da qualidade na educação existem. As exigências do mercado, em especial, para vagas com ensino superior preconizam, cada vez mais, valorização de normas, padrões e competências. É muito gratificante evoluir com conhecimento de qualidade e ser útil à sociedade.
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