UMA VITÓRIA PARA PAULO SANTANA NO DIA DO FUTEBOL COM LUPI CANTARÃO O HINO | Por Carlos Josias

Com média de 1,8 gol por jogo, em 43 na temporada, o time chegou a 81 gols marcados neste contra o Vitória.

Depois do Gauchão, das 20 partidas disputadas o Grêmio venceu 15, sendo que duas destas entrou com time reserva. Sem Geromel, à última hora, o time que já não tinha Luan, entrou e jogou e saiu como se estivesse em casa e como se não houvesse nenhum desfalque. Foi, viu, venceu e foi embora. Em resumo foi isto.

Seria só isto não tivesse Fernandinho feito um jogo perfeito. Há muito que digo que Fernandinho é um jogador muito útil, ainda que longe de ser craque, mas já fomos campeões com jogadores em condições parecidas, como André Vieira e Alexandre de Ávila Vieira, que chegou aqui como Alexandre Gaúcho e virou Xoxó, na década de 90. Fernandinho foi soberbo, fez um golaço de falta, assistiu para o segundo e durante todo o jogo teve uma movimentação intensa. Quando um jogador como Fernandinho, que conta com as desconfianças de grande parte do torcedor (no Grêmio historicamente a torcida tem que ter um jogador para pegar no pé, se não tiver ela morre) faz uma partida como a de ontem é porque alguma coisa os deuses do futebol querem nos dizer.

Ramiro, Arthur completaram os gols e uma apresentação bonita e eficiente. Pois o resultado foi tão impactante que o Presidente do Vitória pediu as contas. Piada? Não, verdade. Já cair técnico, mas Presidente é a primeira vez. O Grêmio sempre pioneiro.

Mas os deuses do futebol levaram Paulo Santana no dia do futebol. Exatamente no dia do Futebol. Não haveria outro dia para a partida dele. Tinha que ser num dia como este, e num dia em que o Grêmio apresentou uma grande exibição. No dia que o Grêmio fez uma grande partida de presente para o cronista que finalmente se encontrará com Lupicinio. Irão cantar juntos o até a pé nos iremos. Saudações Tricolores!