Florestas plantadas ganham visibilidade com setor em alta no Brasil

Florestas plantadas ganham visibilidade com setor em alta no Brasil

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Manter o ritmo das operações em meio a pandemia está sendo um dos maiores desafios do setor

 

Florestas plantadas, sustentabilidade e geração de renda no Rio Grande do Sul e no  País, foram tema de debate nesta quarta-feira (5), em encontro com transmissão online ao vivo o presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBA) e ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung; o diretor-Geral da CMPC Brasil, Maurício Harger; e a diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Marjorie Kauffmann.

 

“O setor de florestas plantadas, essencial para os produtos que estão no cotidiano das pessoas, nas prateleiras das farmácias e dos supermercados, se tornou mais conhecido durante a pandemia”, disse Paulo Hartung. Para o ex-governador capixaba, o setor é muito forte no Estado, representando 10% da produção nacional. “Somos um país que tem a maior produtividade no mundo e temos que ter orgulho disto. O setor de florestas plantadas não precisa de favor do governo; é competente em suas florestas e nos seus produtos”, afirma, dando exemplo do papel, cuja produção é 100% oriunda de florestas cultivadas.  Hoje, as florestas plantadas ocupam 7,8 milhões de hectares no Brasil.

 

O diretor-Geral da CMPC Brasil referiu o trabalho realizado em cooperação com autoridades estaduais e municipais durante a pandemia, considerando ser um grande desafio manter as operações em ritmo normal. Contudo, está otimista com o setor, que vem crescendo. “A celulose será um grande protagonista no novo futuro” disse, tendo em vista que as pessoas estão optando por produtos que gerem menos impacto para o meio ambiente. Exemplo disto, é a substituição do plástico pelo papel que é um produto mais sustentável.

 

A engenheira florestal Marjorie Kauffmann que assumiu recentemente a Fepam, órgão da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e que faz o controle ambiental no Estado, falou sobre a importância da otimização dos processos de licenças ambientais e da clareza que é preciso ter nestes processos, para que as pessoas tenham respostas rápidas às suas solicitações. “Precisamos agilizar sem perder a qualidade do licenciamento”, explicou. Ela também citou o novo Código Ambiental do Rio Grande do Sul, lei sancionada pelo governador Eduardo Leite em janeiro e que, segundo ela, veio atender às necessidades atuais, mas já pensando no futuro. A equipe ainda trabalha na regulamentação da nova lei.

 

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