O novo milênio ordenou releitura nas práticas de gestão das empresas para haver as adaptações necessárias entre oferta de produtos e serviços e os consumidores. Por isso, o conhecimento é a peça essencial do processo produtivo para dar mais agilidade às empresas que buscam se adequarem as rápidas mudanças do dinâmico mercado consumidor global. As novas tecnológicas resultam em importantes saltos de qualidade, produtividade e mais rapidez. A economia do País é influenciada pelas pequenas e médias empresas, já que estas são a maioria absoluta. Com tais inovações, houve consequências sociais que afetaram empregados e produção nos quesitos essenciais: qualificação da mão-de-obra, ambiente de trabalho e trabalho em equipe. Com as transformações que se observa há quase duas décadas, emerge nova classe trabalhadora com melhor formação e mais qualificação. O atual momento, a mercê da influência das fusões e aquisições, gera efeitos profundos na economia, porque reduz o número de grandes empresas e isso diminui a quantidade de postos de trabalho, tornando o emprego volátil. Diante disso, o panorama econômico tem ares de conflitos de interesses: De um lado, avançam as fusões entre grandes empresas. De outro, as pequenas empresas formam redes para obterem economias de escalas. Ainda, a tecnologia da produção tem ritmo mais acelerado do que o preparo profissional, isso causa a ociosidade de postos de trabalho, apesar da redução sistemática de empregos. Do ponto de vista estatístico, segundo o Sebrae, os pequenos negócios representam mais de 25% do PIB (lado da demanda) e geram milhões de empregos diretos. Conforme a Apex – Brasil, mais de 64% das empresas exportadoras brasileiras se enquadram como micros e pequenos negócios, sendo responsáveis por mais de 12% das exportações nacionais, o que representa em volume de negócios cerca de 8 bilhões de dólares anuais. A literatura aponta que há diferentes fatores para a participação crescente dessas empresas na economia brasileira: (I) segundo o BNDES, parte do aumento dos pequenos negócios é resultado da globalização; (II) há absorção de mão-de-obra demitida de grandes empresas, devido ao avanço tecnológico; (III) As empresas estão enxutas e com maior índice de produtividade; (IV) existe forte tendência empreendedora, o Brasil está entre os 06 Países mais empreendedores do mundo, segundo a Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
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