O Datafolha deste final de semana, dia 9 de abril, divulgou pesquisa de intenções de voto para presidente que apresenta incongruências inaceitáveis, porque no cenário principal apresenta Lula como o preferido dos eleitores e situa o senador Aécio Neves num modesto terceiro lugar.
Um resultado sob encomenda e que influencia os deputados federais no exato momento em que decidem se aceitam ou não o pedido de impeachment contra Dilma, o que acontecerá no domingo, dia 17, ou o mais tardar na segunda-feira, dia 18.
Em apenas três semanas (a última pesquisa foi realizada no dia 18 de março), Lula teria crescido três pontos e Aécio teria perdido 2, e isto que Lula durante o intervalo foi impedido de tomar posse no ministério, teve grampos revelados, virou investigado como bandido, tomou denúncias sucessivas e foi objeto de protestos públicos de dimensões continentais, tudo sob a acusação de corrupção.
No mesmo período, Aécio teve meras citações esporádicas em delações, já que nem investigado é. Não é de agora que Datafolha causa polêmica.
Os sucessivos erros do instituto da Folha de S. Paulo, sobretudo quando se trata de prognóstico eleitoral ou contagem de manifestantes na rua, causaram estupefação e indignação.
Confrontando o que Datafolha divulgou com o que o Instituto Paraná Pesquisas divulgou no mesmo dia, dia 9 de abril, sábado, conforme publicado pelo jornal Correio do Povo, é possível perceber a enorme diferença entre o que cada um encontrou:
Aécio Neves
Paraná Pesquisas, 23,5% | Datafolha, 17%
Marina Silva
Paraná Pesquisas, 21%| Datafolha, 19%
Lula
Paraná Pesquisas, 15,7% | Datafolha, 21%
Este final de jogo político virou um vale tudo.
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