A polícia sumiu das ruas do RS e jogou toda a população nos braços dos bandidos, porque as autoridades estaduais perderam o controle da gestão pública da área da segurança pública.
São falsas as premissas de que os policiais e brigadianos não estão nas ruas garantindo a vida e o patrimônio dos cidadãos porque recebem seus salários com atraso, porque faltam efetivos, porque há impunidade decorrente da legislação penal frouxa e da leniência de juízes, como também porque há falta de vagas nos presídios.
A prova de que isto não é verdadeiro está no histórico da enorme visualização da presença dos agentes da segurança pública por ocasião da fracassada greve policial do início de agosto.
A mesma falta de um plano de voo que permita ao governo Sartori demonstrar o que quer fazer para ajustar as finanças públicas e determinar quando o ponto de pouso será alcançado, também afeta a área da segurança pública estadual.
Não há gestão pública digna deste nome.
Vai tudo aos trambolhões, de acordo com o dia a dia.
Também não é mais suportável conviver com a desculpa verdadeira de que o governo Tarso Genro e o PT ferraram o Estado e deixaram uma herança maldita de proporções oceânicas.
Nada disto é mais tolerável e nem aceitável.
O governador Sartori já completou quase dois anos de governo e não faz mais sentido ignorar para onde quer ir e de que forma irá até lá, mesmo que tenha que dar nomes aos bois – Tarso & Cia. – dos responsáveis pela atual desordem fiscal do Estado.
Os servidores que não servem mais ao público e o público que paga pelos serviços que os servidores não prestam mais, parecem entregues à própria sorte, já que terão que fazer o que não fazem por eles, pagando duplamente porque seus líderes abrem ouvidos de mercador diante do grito rouco daqueles que ainda não morreram nas ruas do RS.
Basta!
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