VITÓRIA ESTRANHA | Por Carlos Josias

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Houve quem, cretinamente, intitulasse de Derrota Estranha a do Grêmio contra o Cruzeiro, alusão clara, e desprovida de senso, sugerindo eventual relaxamento para colocar o rival em dificuldades, como se o tricolor fosse responsável pela péssima e lastimável campanha do adversário que em 20 jogos ganhou dois, e como se precisasse ele, concorrente regional, de empurrão para estar na horrorosa posição que se encontra na tabela, e tantos pontos atrás da particular disputa Grenal.

Pelo em ovo na cabeça de homem velho que se diz comentarista do ramo. E ainda há quem pense que a tal Grenalização nasce da torcida. Ela, grenalização, tem origem indesmentível em parte da mídia que disputa audiência neste enfrentamento que dá audiência. Hilário.

Lembro-me de falecido dirigente vermelho que declarou em alto e bom tom que torcia para o seu time perder por um a zero contra o São Paulo quando estávamos prestes a por a mão na taça e corríamos contra o time paulista. O resultado daquele jogo nos foi desfavorável e recuperei, na ocasião, o link da manifestação e que não foi negada publicidade na coluna de conhecido analista da praça, que atestou a recordação. Houve silêncio daqueles que insinuaram o mesmo no histórico jogo que tivemos contra o Flamengo e que um grupo de colorados desfraldaram nossa camisa no Beira Rio.

Coisas do futebol que rompe a barreira da paixão e da racionalidade. Ou de caráter. Escolham. A insinuação da estranheza colocava dúvidas sobre dirigentes, treinador e atletas de forma irresponsável. Já me acostumei com isto ao longo dos anos como torcedor, sócio, conselheiro e dirigente. São poucas as coisas que não vi mas ainda tenho muito a ver. Não verei tudo. Sem jogar de forma primorosa o Grêmio dominou o jogo, perdeu muitos gols, mas mereceu vencer e segue como clube grande no Brasileiro e na Copa do Brasil. Não há dúvidas. Preis, Renato e Companhia deram um novo rumo ao time nesta trilha. Choram Marias e Clarices. Choram Luizes e Kjurus. Quem nasce para Kjuru jamais chegará a Ruy Carlos Osterman.

Serão apenas e somente: mais um, como nas caricaturas sem rostos de Juarez Machado quando desenhava somente perfis em linhas de grafite.

Saudações Tricolores

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