Esta Coluna é dedicada ao amigo do peito Léo Gerchmann – ele sabe por que! Aranha, goleiro, foi chamado por uma torcedora – via leitura labial flagrada em vídeo – de Macaco num jogo do Santos contra o Grêmio na ARENA. Atrás da goleira um grupo de meia dúzia de torcedores também se dirigiram a ele com o mesmo termo, diversos negros entre eles, então o olho do furacão recaiu em cima da torcedora. Grêmio punido, severamente, com apoio incondicional da mídia do RS.
O Clube foi punido com três pontos, pena não prevista, porque a competição não previa pontuação por vitória, mas a mira era a desclassificação. Então se inventa lei provisória, para o fato específico. Belo julgamento. De ocasião. Um dos auditores tinha um Face recheado de divulgações racistas. Beleza, pode. No Império a legítima defesa da Honra autorizava matar a mulher em caso de traição até que a derrubaram a lei …. Mas com uma exceção, o oficial do Império podia matar, afinal era o Oficial do Império, não poderia ser traído. Teve campanha deflagrada contra o ato e que perdurou dias, até a punição. Ninguém acusou a CBF e o STJD de Mafiosos.
Aranha foi dispensado do Santos. A torcida do peixe cantou Macaco, para ele, na despedida. Não houve nada. Ninguém punido, nenhuma campanha. No jogo Santos x Ponte Preta a torcida do Santos cantou bicha para Aranha. O coro ecoou em todo o Estádio. Não houve punição, não houve censura, não houve campanha, e aqui, o mesmo grupo de jornalistas que fez campanha no ato da Arena, nem uma linha.
O mesmo grupo de profissionais da imprensa presente e ausente cuspiram fogo contra STJD e CBF no caso VITOR RAMOS. Aqui somos seletivos no preconceito. Racismo e Homofobia só valem quando convém. CBF e STJD = MAFIOSOS. Só que não. A hipocrisia continua vencendo.
O Grêmio venceu por 3 x 2. Era jogo de Libertadores. Não era Gauchão. Quem se espantou com o primeiro e o segundo tempo, não entendeu, ainda, a competição.
Saudações Tricolores!
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