O Grêmio jogou mal. O empate acabou sendo barato. Com Luan e Bolanos escalados fora de posição, estranho porque Renato já tinha achado o lugar certo de ambos, o time foi ineficiente, acanhado, e parecia que o grande era o NH. Não me assusta a segunda partida ser em casa alheia, o estádio adversário será ocupado bem mais pela torcida do Grêmio. O que me torna receoso é o próprio time ter o pequeno futebol que apresentou. Parece que o ´nana neném` esteve com Renato. É do jogo, mas é bom ele acordar também pois do contrário não passaremos.
O fato tenso da partida entretanto não veio do campo. Um grupo de pouco mais de uma dúzia de torcedores, em lugar tranquilo das cadeiras, onde estavam torcedores que não pertenciam a nenhuma organizada, ocupadas por famílias, jovens com suas namoradas, esposas e amigos, parentes, foi surpreendido por uma ação brutal, não diria inusitada porque não é a primeira vez que acontece, e a pretexto de retirar uma que outra faixa, um despreparado grupo de policiais agiu como se estivesse invadindo um antro de traficantes e esbanjaram truculência, autoritarismo e abuso – coisa que nem com bandido se faz. Uma cena bárbara, desproporcional e censurável. Pior, houve contribuição de seguranças da ARENA(EPAVI) com respaldo do Choque.
A Brigada precisa repensar sua atuação. Ela existe para nos proteger de bandidos, não para agir como eles. Não faz muito um grupo de 9 brigadianos espancou covardemente um torcedor de muletas. Cena lamentável. Há poucos dias quase uma tragédia em meio à torcida do rival que atingiu crianças, mulheres e idosos, que pacificamente se dirigiam ao estádio – sem contar que fumaça das bombas alcançaram prédios e residências dos arredores. Não precisamos desta polícia que por sinal falta nas ruas para nos dar proteção. A paz nos estádios também passa pelo preparo desta polícia.
Saudações Tricolores!
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