Foi a melhor partida do Grêmio este ano, talvez até não a mais importante, porque os da LA possuem, teoricamente, mais valia, ainda que sejam dois campeonatos importantes, sem distinção. O reconhecimento da superioridade veio do próprio treinador do Botafogo que passou por cima de ter havido ou não toque de mão no segundo gol, e, segundo ele – com honestidade e razão – o Grêmio perdeu muitas outras chances, mereceu e jogou melhor. Ponto.
Sobre o gol de Luan, atribuído a Ramiro, o especialista em arbitragem frisou que em câmara lenta e com uma lupa – exatamente assim – deu para ver o toque. Pena que esta lupa não tenha sido usada na análise do pênalti sofrido por Pedro Rocha no Grenal, onde somente a Câmara de trás, no dia seguinte, e gravada por Juarez, funcionário do clube, mostrou a clareza do lance que na hora todo mundo viu. É o futebol. Individualmente e coletivamente o Grêmio fez um baita jogo. Não foi uma partida impecável ou brilhante, mas foi um belo desempenho. Luan. Sim. Luan, foi mais comentado pós jogo do que o desempenho de todo o time e do que o próprio resultado, quer pela especulação face venda quer porque teria perdido muitos gols. Luan pecou na finalização mas se entregou na disputa, fez uma grande jogada no final do jogo, na lateral de ataque, e um pouquinho adiante estava na mesma lateral, só que lá atrás, na defesa, aliviando um ataque do Bota para a lateral. Correu, se esforçou, se dedicou.
Diferenciado como é para desencantar em 2017 falta pouco. Que seja numa hora mais necessária. No dia das mães (com horário de ´má…drasta`, a meu juízo, que não gosto dele) a vitória foi um presente e tanto para todas elas, as Gremistas.
Saudações tricolores.
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