Passo 1: comece fazendo aquela rodinha ridícula e marqueteira de jogadores dentro do campo antes de a partida começar. Isso é só pro torcedor achar que eles realmente estão comprometidos.
Passo 2: mas, logo aos dois minutos, traga o torcedor de volta à realidade e já tome um gol numa trapalhada grupal de toda a zaga.
Passo 3: aí, comece a perder gols.
Passo 4: certifique-se de que jogadores com Tang sabor laranja correndo nas veias ao invés de sangue estejam em campo, como Nicos, Edenilsons e Uendels da vida.
Passo 5: perca mais gols.
Passo 6: recheie bem o jogo com vários lançamentos e passes para amiguinhos imaginários. Isso sempre funciona.
Passo 7: nunca mostre poder de indignação. Deixe isso com o torcedor, afinal, é só ele que se importa mesmo.
Passo 8: deixe pra empatar o jogo só aos 48 minutos do segundo tempo, quando o torcedor já colocou seus testículos num torno.
Passo 9: no último lance, o de escanteio, faça uma cobrança curta e, na sequência use um jogador tipo o Uendel pra não entender a jogada e perder a bola.
Passo 10: ao encerrar o jogo, faça mais uma rodinha de jogadores. Agora pra comemorar um empate com o CRICIÚMA, EM CASA.
Passo 11: mande o seu diretor de futebol dar mais uma entrevista patética e comentar que o desempenho melhorou e que as duas últimas semanas comendo, bebendo e dormindo no Vila Ventura foram muito proveitosas.
Passo 12: na sequência, sem dar trégua, mande seu técnico para, praticamente, repetir toda a balela que já foi dita anteriormente.
Na boa, aumentem a dose de Rivotril.
Na boa e na ruim, Colorado até o fim!
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