Gostei do que vi ontem. Nho-Nho Ferreira repetiu a escalação e o time se impôs em campo.
Gostei do paredão da zaga, da solidez do meio campo, dos avanços dos laterais e da produtividade do ataque.
Vi um Inter mais sólido, mais tranquilo e objetivo.
Mas se tem uma coisa que eu realmente gostei, além do resultado, foi do espírito. Da entrega. Do poder de indignação que, finalmente, se vestiu de vermelho e entrou em campo.
E pra isso, foi preciso que um inexpressivo jogador do cenário nacional, o atacante Magno Alves, do Ceará, fosse aos microfones declarar que “a camisa do Inter nem pesa tanto hoje em dia”.
Eu vi um Inter mordido, indignado, às vezes até fora do tom. Parece que finalmente se deram conta de que jogam num time gigante, com uma imensa torcida e uma camisa mais pesada do que um Castelão inteiro, lotado com mais de 50 mil Magnos Alves.
Que bom que sentiram a indignação que nós, torcedores colorados, estamos sentindo há um ano. E que sigam indignados assim, até o fim.
O jogo de ontem me serve. O time de ontem me serve. E, mais do que qualquer outra coisa, o espírito guerreiro de ontem me serve.
Que os adversários continuem nos considerando como um cachorro morto. E que, ao final do jogo, sintam-se como um Magno Alves.
Essa camisa pesa muito mais do que você imagina, Magnata. Obrigado pela declaração. Você pode ter salvo o ano do Inter.
Na boa ou na ruim, Colorado até o fim!
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