Que jogo. Jogo de Libertadores.
A vitória tem início em defesas magistrais de Grohe – reparem, a bola de Fernandinho na trave deixou o goleiro da Estrela Solitária completamente fora da jogada, fosse em gol morreria nas redes; a bola na trave gremista se não batesse nela morreria nas mãos de Grohe, que estava certinho no lance. A vitória passa também, especialmente no primeiro tempo, por uma atuação – e movimentos – incansável de Fernandinho, o melhor do jogo nos primeiros 45 minutos – que joga em qualquer lado, direito esquerdo ou o que mais vier – longe de ser um ótimo jogador é de uma utilidade impressionante e corresponde sempre. Passa por Renato ter tido a humildade de corrigir a tempo a escalação e trocar no nascedouro da partida.
Avança por Edilson, por Kannemann – aquele que disseram não ter estatura para ser zagueiro – que hoje segurou até um pouco da falta de ritmo de Geromel que ainda assim, por seus pés, tornou a defesa insuperável. Vai mais, por Arthur, passa por ele e, claro, pelo coletivo, e se consagra na cabeçada matadora de Barrios, o fazedor de gols, hoje bem mais do que isto, foi o cara que cuidou de manter o sonho. Bastaram alguns tropeços para que iniciasse a construção de teses sobre o tal ´degringolamento`. Impressionante a criatividade, especialmente do torcedor mais apaixonado, mesmo sem conhecer as intimidades do vestiário e do clube, para encontrar pontos cruciais como forma de achar a explicação para o que não lhe agrada.
E é ligeirinho que descobrem o nascedouro das supostas falhas, quem saiu, quem entrou ….. Pior, o resultado ruim pode levar a uma ´certeza` mentirosa. Compreendo isto, mas não posso deixar de registrar: homens de pouca fé. 18 gols no ano, em 25 partidas, 6 meses, Sr. Barrios, 6 na libertadores, é o nosso homem gol. O Botafogo foi um grande adversário, bem ajeitado, com bom treinador e uma bela torcida. Parabéns mas vem por ai pedreira maior. Vamos em frente. Vamos que vamos. Saudações Tricolores.
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