O PENTA da CB foi a salada com tutu à mineira, o TRI da LA foi o filé, a parrilla portenha, o BI da RECOPA foi a sobremesa, o “dulce de leche” e, finalmente, o legítimo café de chaleira do Rio Grande do Sul, o Noveletto antes do charuto cubano.
Nascemos em 1903, nada disto é novo. Entre bisonhas previsões de Paulos Coelhos suburbanos, do time que contratava menos que o rival da “B”, à não classificação para o Prenda Minha, não seguir após os Grenais, passando por desprezos diários dos “mal entendidos” da crônica tupiniquim, entre ventos, temporais e tempestades, conduzidos por um Presidente Sem Projeto, Diretores Míopes e Motivador que não era Treinador, entre Urubus que odeiam Girassóis, o tricolor ensina, mais uma vez, que vencer não é uma coisa efêmera, para se ser Grande é preciso estar sempre por cima mesmo quando eventualmente se está “aflito”. Vencer é um destino de quem nasceu para ganhar. A trilha de um clube de Bairro – e isto não é privilégio do Lanús – que se criou na Baixada, foi deslocado para a Azenha e se hospeda no Humaitá, é para os Grandes. Aqueles que verdadeiramente não conhecem cair, porque lhe sobram taças para se erguerem. Das mais relevantes, as de menor importância.
Um clube Grande que não se limita ao bairro, mas rompe as fronteiras da cidade, do estado, do país, do continente e do mundo e que sempre foi pioneiro porque inscreveu suas origens no mapa múndi do futebol antes de qualquer um das nossas bandas – chorem cronistas de araque, vocês fracassaram 4 vezes em menos de um ano e meio – Nem Pedro negou Cristo tantas vezes.
O Grêmio é um Gigante, ainda que haja um mundinho medíocre que hoje está cabisbaixo, mais uma vez, diante tanto diagnóstico agourento e secador. Coletivo de Urubu? Procurem nos dicionários, suas rapinas desidratadas. Chupem com vontade este meu desprezo. Este cafezinho é requentado, mas os Urubus emprestaram a ele um gosto especial. Nunca duvidem do Grêmio. Aprendam. O Grêmio disputou o campeonato com um time de transição, primeiro, depois o time “B” e só na reta final pôs de fato os titulares. Quando todos cantavam um rebaixamento Renato declarou: vamos classificar, uma vaga é nossa. Tomamos o cafezinho. Por falar em Renato e o tal sair após o jogo? Ora, ora, ora, está no meu twitter desta semana: Renato é gênio, tirou do foco a discussão sobre se tinha que ser vermelho ou não do primeiro jogo contra o Brasil, puxou para ele as atenções, passou a ser o tema dominante – sai ou não sai – esvaziou a guerra prometida pela direção do clube Pelotense e após o jogo era para ele que se voltariam as atenções quando com aquela carinha de ironia e sorriso de soslaio diria FICO. Imortal só existe um – Profeta Lupicínio.
Saudações Tricolores
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