Enfim, terminou a corrida presidencial e emerge no cenário político brasileiro um Presidente que vem de um pequeno partido político, o PSL. Entre declarações polêmicas e discursos para aclamar a ordem social, a disciplina e a retomada do crescimento econômico, a maioria indiscutível dos eleitores elegeu Jair Bolsonaro.
Para alguns é uma aposta em novas ideias, para outros foi à forma encontrada para não devolver o poder ao “Lulismo” envolto em ideias socialistas do PT que perdeu muito apoio popular, após a sequência de escândalos de corrupção que mergulhou o País na maior recessão econômica da história do Brasil.
Enquanto transcorria a corrida eleitoral desde o 1º turno até a polarização política no 2º turno, o mercado ficou a espera do resultado final já que as decisões sobre investimentos dependiam das propostas de campanha do vencedor.
As ideologias e modelos políticos dos candidatos no 2º turno, Jair Bolsonaro (neoliberal) e Fernando Haddad (socialista) eram opostas. De um lado Bolsonaro defendia a reforma da Previdência, as privatizações para reduzir o tamanho do Governo e o déficit público. Isso, segundo o modelo, facilitaria a geração de empregos e haveria cenário positivo para o setor privado atrair mais investimentos, De outro lado, Fernando Haddad se opunha as privatizações, as reformas e defendia a manutenção das Estatais. Também, valorizava mais investimentos em programas sociais como Bolsa Família e subsídios ao “Programa Minha Casa, Minha Vida” como forma de distribuição de renda, além de estimular sua militância para fiscalizar os direitos e garantias dos trabalhadores.
A contenda pelo cargo máximo no País gerou acaloradas discussões de parte a parte. Agora que temos a definição do Presidente, as expectativas de como será o Governo nos próximos quatro anos são enormes.
Com base no perfil neoliberal do Presidente eleito – Jair Bolsonaro – e na equipe econômica que está sendo formada, é possível ter ideia de como será a linha de atuação do Novo Governo que anima o mercado, acalma a BM & F Bovespa e tende a estabilizar a cotação cambial, pois reduz as incertezas dos investidores com as reformas anunciadas e com a promessa de redução do déficit público.
A favor de Bolsonaro, existe a maioria na base aliada para aprovação de políticas públicas que visem à retomada do crescimento econômico e a geração de empregos. A aplicação deste novo modelo de política econômica, precisa ocorrer na prática.
O produto potencial do Brasil é pujante o bastante para que o País volte a ser uma das principais economias emergentes do mundo. Agora é hora de deixar de lado as divergências político-partidárias e trabalhar com sinergia por um País melhor para todos.
Leave a Reply
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.