Cozinha inclusiva: confeiteira abre curso gratuito para ensinar a fazer e vender bolos saudáveis na Internet 

Cozinha inclusiva: confeiteira abre curso gratuito para ensinar a fazer e vender bolos saudáveis na Internet 

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Especializada na produção de bolos sem glúten, leite e açúcar, a carioca Renata Iglesias oferece uma alternativa de negócio para quem busca empreender sem sair de casa

 

A confeiteira e influenciadora digital, Renata Iglesias, inicia nesta segunda-feira, dia 31, uma série de aulas gratuitas para ensinar pessoas interessadas em fazer bolos saudáveis e obter renda a partir das receitas. Com conteúdo 100% digital, a Jornada do Bolo Saudável e Lucrativo irá mostrar o passo a passo de como iniciar o próprio negócio, sem sair de casa, e utilizando os itens básicos da cozinha.

 

Para isso, Renata vai revelar os segredos do Método Bo.S.S.A. – Bolos Saudáveis com as Substituições Adequadas, criado por ela para produzir bolos com coberturas e recheios incríveis, mesmo sem o uso de alimentos de ingredientes tradicionais como o leite, glúten e açúcar. “O conteúdo é bastante didático e foi pensado principalmente para pessoas que precisam trabalhar de casa”, explica Renata, que reforça o papel transformador do curso.

 

“Sabemos que no Brasil muitas mulheres precisam aliar a sua atividade econômica com os afazeres domésticos e cuidado dos filhos. Além de disseminar os benefícios do uso de ingredientes saudáveis, o trabalho é uma forma de empoderamento e permite que essas pessoas sejam responsáveis pelas decisões de compra e planejamento financeiro da família”, conclui a especialista.

 

O curso a Jornada do Bolo Saudável e Lucrativo é divido em quatro aulas e as inscrições devem ser realizadas no site: https://bossa.renataiglesias.com.br/inscrever-press.

 

Mercado em ascensão

O aumento no consumo de alimentos saudáveis tem se tornado uma tendencia no Brasil já há alguns anos e esse movimento ganhou ainda mais força durante a pandemia. De acordo com a empresa de pesquisa global Euromonitor International, em 2020 as vendas da categoria – que incluem itens sem glúten, sem leite e sem açúcar, entre outros – atingiram R$ 100 bilhões no país.

 

Na avaliação de Renata Iglesias, os números confirmam a existência de uma oportunidade no mercado, que vai precisar se ajustar para atender o novo perfil do consumidor brasileiro. “A adesão foi tão grande que eu tomei a decisão de mudar de profissão e passei a me dedicar integralmente ao desenvolvimento do curso e de novas receitas”, afirma. “Com o aumento da demanda, em poucas semanas é possível ter um novo negócio na cozinha de casa e obter uma renda de até R$ 8 mil por mês”, completa.

 

Dietas restritivas como tendência

O avanço da medicina tem possibilitado o diagnóstico mais preciso de pessoas celíacas, alérgicas e sensíveis a glúten e lactose, por exemplo. E mesmo com a crescente demanda, 32% das pessoas que se declaram vegetarianas ou veganas têm dificuldade para fazer compras, segundo o estudo publicado pela empresa de tecnologia MindMiners. Renata observa que esse também é um problema encontrado consumidores que buscam por itens e receitas sem leite, glúten e açúcar.

 

“Somos o quinto país em incidência de diabetes no mundo e aproximadamente 70% dos brasileiros possuem algum grau de intolerância à lactose”, revela a especialista. “E com o diagnóstico adequado, cada vez mais pessoas estão se descobrindo sensíveis ao glúten. Então é natural que o mercado passe por uma adequação para poder atender ao aumento da demanda por produtos mais saudáveis, sem abrir mão do sabor e qualidade”, completa.

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