Jogo difícil de ver. Não, não foi um jogo ruim, foi nebuloso. Não no figurativo. Complicado de enxergar. A neblina dificultou os jogadores, narradores, creio, e todos que assistiram. Pela TV ficou mais fácil.
Era obrigação ganhar, não que vencer o Cruzeiro em qualquer situação que esteja se configure obrigação, não seria anormal ter empatado pela grandeza do adversário, mas descolar do topo poderia ser fatal num campeonato que quem está em cima, dali não tem se desgarrado. E mesmo sem Tite o Corinthians continua perigoso, e candidato, sim, tanto quanto ou mais que nós, Palmeiras e Inter.
A Tabela Zanini que nos foi aprontada ainda não apresentou o funcionamento aqui que o gestor pode ter imaginado, mas no rival foi no ponto, exceto pelo Figueirense que, a mim, surpreendeu, não esperava vencesse. E deve ter surpreendido Zanini também.
Já jogamos contra o Gavião e o Periquito, e há uma diferença nisto, ainda que apenas fosse um ponto fosse conquistado contra eles as duas foram fora de casa. E haverá Grenal também fora, claro, tá certo, tabelinha sem vergonha esta.
A roubada no jogo do Flu nos tirou da liderança isolada, preço caro num jogo que houve de tudo, vou lamentar sempre que a diferença for estreita na ponta da tabela, dois pontos podem valor um campeonato.
Mas a preciosidade do jogo, de novo, foi Luan. Definiu o jogo. Desequilibrou. Com dez gols na temporada ele hoje é imprescindível. Jogo após o jogo o torcedor espicha os olhos com as mãos e diz: Luan de novo.
Lembra a piada dos chineses com o arroz à mesa.
Mas não tem descanso, é imperioso vencer de novo. Seis pontos em casa amenizaria ou compensaria ter feito só um nas idas a SP e aquela sacanagem aprontada no Rio.
Saudações Tricolores
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