Segundo a Fundação de Economia e Estatística – FEE, entre os anos de 2001 e 2014 no Rio Grande do Sul, reduziu a população infantil de zero a 11 anos de idade. No período, a população diminuiu em 400 mil juvenis, passando de 2,10 milhões para 1,78 milhão, isso equivale à redução de 15%. A queda do número de nascimentos na década de 1990 e na primeira década deste século foi o principal fator que contribuiu para esta realidade.
Todavia, desde 2010 vem ocorrendo leve tendência no aumento de nascimentos o que poderá, nos próximos anos, reverter à tendência atual. Quanto ao gênero, predomina o nascimento de meninos. Em relação aos predicados da população infantil na educação, houve a universalizaram do ensino básico desde meados da década de 1990.
Mas, persiste a evasão escolar e a repetência, entre outras causas, isso se dá devido as frágeis estruturas familiares. Dentro do possível, a ideia é a de acompanhar e melhorar a qualidade do ensino das crianças na educação continuada. Para esta finalidade, existem instrumentos avaliativos elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP.
Com esses métodos, são feitas avaliações da proficiência de crianças e adolescentes. É onde se buscam respostas qualitativas e quantitativas, quanto às possibilidades de os estudantes se apropriaram das valências no processo ensino-aprendizagem nas disciplinas básicas. Conforme a FEE, os resultados apontam que 45% das crianças gaúchas no 5º ano do ensino fundamental em 2013, tiveram desempenho igual ou superior ao nível 5 em matemática. Já em língua portuguesa, apenas 31% tiveram aproveitamento acima do nível 5.
Ainda, segundo a FEE, comparando os estudantes com as melhores notas em relação aos demais, há constatações importantes onde se observa o seguinte: [1] os melhores desempenhos são dos alunos que têm os pais muito presentes; [2] onde os pais comparecem nas reuniões escolares; [3] das crianças que passaram pela educação infantil (creche e/ou pré-escola); [4] das crianças que estudam em escolas particulares e [5] das crianças que leem mais livros; fazem as lições de casa e têm os deveres corrigidos pelos professores.
As evidências norteiam que o interesse e o acompanhamento dos pais e dos professores, potencializam a educação e o estímulo dos pequenos para forma-los cidadãos. Afinal, as crianças de hoje formaram a sociedade do futuro daqui a poucos anos.
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