Sou de um tempo que vencer a LA era pior que parir uma bigorna.
Com times Uruguaios e Argentinos fortíssimos a disputa para os Brasileiros se desenhava um sonho. Exceto pelo Santos de Pelé, Coutinho, Pepe e outras estrelas como o gaúcho Mengálvio, mas ainda assim, por apenas duas vezes. Muito tempo depois o Flamengo rompeu a barreira e o Grêmio naquele título histórico de 1983. No Bi Tricolor ainda era uma pedreira. Veio o São Paulo, também, o de Telê, que ousou enfrentar Boca, Independiente, River, Nacional e Penharol como enfrentamos e dando de relho. Outros tempos.
Com a falência do futebol Argentino e Uruguaio – que oportunizou alguns Once e Caldas – e mesmo o nosso próprio, a LA começou a ser inflada de Brasileiros e está virando um torneio doméstico, mantendo o glamour limitado ao nome e ao passado. Esta é que é a verdade – exceto pelos que não acompanharam no passado -escondam-se dela quem puder – finjam à vontade. A Conmebol, agora, alarga ainda mais esta possibilidade.
E vão ampliar tanto que mais dia menos dia irá alcançar os rebaixados e o Gauchão irá dar vaga na pré. Só piora.
Saudações tricolores.
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