A VOLTA DO COPEIRO, PRIMEIRO DO RANKING E O MAESTRO | Por Carlos Josias

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Ontem o Homem Gol, Comandante do time que levantou a Taça, se eternizou de vez na história do clube. Ídolo imortal, Renato já está na parede da memória com os quadros que nos são mais caros, aqueles que valem muito mais, se junta a Lara, Airton, Foguinho e tantos outros, vira Lenda Viva. O amigo Marçal Santos lembrou do Sr. Oswaldo Rolla para traçar paradigma com Renato – atletas magníficos, treinadores bem sucedidos – estupenda referência. Mas Renato já estava na nossa imortalidade.

E Douglas ? Ah senhores, Douglas.

Douglas, O Maestro. Douglas, o Garçon.

Douglas, o Pifador, na parede da minha memória, passa a ser o melhor 10 que vi jogar no Grêmio, e olha que tivemos muitos brilhantes por ali – vou deixar Mário Sérgio de fora porque foi contratado especialmente para o mundial, era Gênio. João Severiano eu era muito pequeno, falavam maravilhas dele, eu vi algumas vezes, mas a presença do Maestro me é mais forte. Vílson Taddei jogou demais naquele Brasileiro de 1981, vi de perto, mas não possuía, nem de longe, a mesma genialidade. Nem mesmo nas LA de 1983 e 1995, nos Brasileiros de 1981 e 1996, e nas quatro outras CB, a meu juízo, tivemos um atleta com a dez que tivesse a excepcionalidade revelada por este senhor de 34 anos e barriguinha que alguns denominaram de Cachorra Velha, neste ano de 2016. Em 1977 eu me encantei com Tadeu Ricci, mas não, não, nada parecido. Alguns amam até hoje Tcheco, um bom atleta e cidadão, que não teve títulos e não há retrovisor com lente de aumento que Douglas possa vê-lo, apesar de respeitável jogador.

E tem um agravante, quando ele foi repatriado eu fui contra. Mandei Koff às favas, pior, por escrito, em um irritada tuitada.

Perdão Maestro, me perdoa porque, definitivamente, pequei !

Saudações Tricolores

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