Grenal é Grenal e vice versa-versa, ou clássico é clássico, já apregoava o filósofo Jardel.
Houve notória vantagem do Grêmio na proporção de quem dominou, mas isto não implica dizer tenha sido injusto o resultado. O que conta são os gols. Afora a exibição de Bolanos, um jogador nitidamente diferenciado, o fato mais retumbante do jogo foi a gagueira do Dale quando se viu diante da oportuna e genial pergunta atrevida do repórter – que não era daqui, e creio que os daqui não teriam tal atrevimento: ´por que tanta vibração com o empate`? A resposta foi sintomática e do tamanho que ele se sente: era um time da série B contra um da série A. Perfeito. O jogo se resume nesta frase. Pouco há a comentar. Houve uma época em que o Grêmio, bem abaixo, se referia a site, ônibus, e ao passado. Hoje vejo falarem em números de grenais, em mundiais prá lá e prá cá se foram ou não …. Virou o fio.
Por sinal, acumulam-se dívidas impagas. Eleger um Presidente que vinha mal das pernas tem preço. Marcelo Medeiros tem uma longa penitência, além de ter que suportar os Kajurus de herança. Parir uma bigorna, é a missão. Quem saiu engasgado? Em meio a tanta zoeira pela série B e tantos desmandos da gestão anterior, o rival está, como diriam os antigos, debaixo do rabo do cachorro. Gozados e humilhados viram um relâmpago de felicidade no 2×1. Ali viram crescer a esperança de uma semana invertida ou ao menos até o fim deste Prenda Minha que não leva a nada.
Estavam felizes com a possibilidade de enxergar uma luz no fim do túnel que não fosse um trem. Pois a luz atendia pelo nome de Fernandinho, um jogador que lembra Jorge Veras (nos 5 x 0 fez um golaço e meteu a bola do quinto no pé do Réver) que numa jogada absolutamente individual meteu uma bucha no grande Danilo, aquele que acusou os companheiros de não serem homens. Fernandinho, fez mais que o velho e gaguejante Dale. Examinem bem.
Saudações Tricolores.
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