Ahhh, Malvinas é Nossa. O Grêmio invadiu Malvinas Argentinas cegando o aço das armas de quem guerreia, e como um raio de Iansã Ramiro rasgou as redes num gol relâmpago.
No mesmo histórico estádio que recebeu a Seleção na Copa de 78 o tricolor mostrou que pode jogar bonito, sim, quando dá, mas quando tem que ser competitivo e ter garra, também sabe atuar. Antes que terminasse a saudação vibrante do torcedor pela entrada do time, antes do cara se acomodar confortavelmente no sofá, antes mesmo do primeiro gole, a bola voou para a cabeça de Barrios e virou cruzada precisa de Pedro Rocha para o pé fulminante de Ramiro que sequer a acomodou na chuteira, bateu. Gol.
Uns dizem que foi aos 40s outros aos 43s e mais alguns falaram em 47. Se atrapalharam nas contas, foi muito rápido. Quem não se atrapalhou foi Grohe, preciso, seguro e dono da goleira fechou o espaço quando exigido. Os argentinos bateram muito, bastante, mas o tricolor não berrou nem chiou, encarou, foi valente e arrancou um resultado significativo num gramado péssimo, bem diferente do que está acostumado por aqui.
O placar poderia ter sido aumentado, Edilson carimbou o travessão, isto, não houve recuo, o time jogou prá frente. A classificação ficou para o segundo jogo, a vantagem obtida é importante mas os argentinos são traiçoeiros e gostam do segundo fora. Todo cuidado é pouco. Arena lotada pode e deve fazer a diferença. Os passos estão sendo dados partida a partida. Que os deuses do futebol nos abençoem.
Saravá.
(Foto de Valter Zotz via Ducker.com.br)
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