Não foi um jogo brilhante. Muito menos épico. Mas foi como tinha que ser. Até porque, time grande que cai na desgraça da segundona, não tem que ser heroico ou fazer DVD com joguinho de divisão inferior. Tem que ser grande e pronto.
Assim foi o time do Inter hoje. Aproveitou-se da gigantesca ruindade do ABC que, ainda por cima, tentou jogar de igual pra igual, e ganhou como deveria ter ganho: sem sustos nem partos de bigorna para chegarmos à quinta vitória consecutiva.
Para desespero dos amigões do Dunga, Sasha vai se firmando cada vez mais no time, sem dar chances para o bom Camilo.
A entrega de Pottker foi premiada com um belo gol, Winck foi bem novamente e D‘Alessandro, com uma técnica anos-luz à frente de qualquer outro ser vivo do estádio, deitou e rolou em cima de uma marcação limitada.
De baixa, só mesmo o Uendel, que consegue jogar mal até num jogo fácil destes contra o lanterna da segundona. Só é titular deste time porque a concorrência é fraquíssima e o Carlinhos é o camisa 10 incontestável do Chinelinho Futebol Clube.
Inter é hoje um time firmado técnica, física e animicamente. Viram como foi a vibração do grupo nos gols de hoje? É outro time. Mais do que isso, é outro ânimo.
Enfim, Guto Ferreira encaixou o time e já podemos respirar um pouco mais aliviados sobre o nosso futuro dentro desse inferno de segundona.Já abrimos 4 pontos do terceiro colocado e a tendência é que a gente comece a passear no campeonato.
O mínimo que eu espero agora é 40 mil colorados no Beira-Rio, na próxima sexta, para encararmos o Paysandu.
Já nem me lembro mais onde coloquei a caixa do meu Rivotril.
Gracias, São Fernandão!
PS1: põe no DVD, corinthianada: campeão brasileiro invicto é só o Inter!
PS2: imaginem o carnaval da imprensa se o Nico López ficasse uns quatro meses sem jogar alegando “não estar legal”. Dois pesos, duas medidas. Como sempre.
Na boa e na ruim, Colorado até o fim!
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