Em assembleia realizada na noite de segunda-feira (30), os médicos celetistas do Hospital Mãe de Deus estiveram reunidos para discutir as cláusulas do acordo coletivo de trabalho que será encaminhado à instituição.
O objetivo é pactuar com a mantenedora as jornadas de trabalho, os intervalos a serem usufruídos e outras cláusulas que, por ventura, não estiverem contempladas na convenção coletiva de trabalho, celebrada pelo Simers com o Sindihospa – sindicato patronal ao qual pertence o grupo Mãe de Deus.
Mais segurança
O acordo proporcionará mais segurança tanto aos médicos quanto à instituição, na medida em que o grupo Mãe de Deus foi acionado pelo Ministério Público do Trabalho em função de não-cumprimento das jornadas de trabalho dos seus funcionários, inclusive médicos.
Os profissionais decidiram, ainda, entrar em assembleia geral permanente e se reúnem novamente em breve – em data ainda não definida – para avaliar o texto do acordo, que será redigido pelo Simers.
Segundo a vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil, o principal ponto buscado é a definição das jornadas de 12 horas, que podem ser realizadas respeitando intervalos mínimos de 11h entre elas. “Nós vivemos um momento difícil de transição por conta da reforma trabalhista, que é confusa e bastante contraditória na visão de grande parte dos operadores do direito. Nossa preocupação é evitar que os médicos fiquem fragilizados e o acordo coletivo é uma forma de garantir mais segurança”, afirmou.
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