O jogo mais encruado dos Brasileiros nesta arrancada da Libertadores foi, de fato, o do Grêmio, fora, contra o Rosário.
Jogar contra Argentino fora é sempre uma epopeia, enfrentar os caras com estádio cheio e com a decantada garra que possuem é para quem tem nervos, tradição, e gana não menor. O tricolor possui, historicamente, estes predicados. É o clube nacional que mais jogou a competição e deste país ninguém disputou tantas vezes, tampouco há um clube sequer que levantou mais do que três canecos por estas bandas.
Foi por tais credenciais que apesar de ter tomado um gol no primeiro minuto revidou nas redes dez depois. No final do jogo Geromel dentro da área do Rosário foi puxado, teve a camisa quase arrancada e levou um maldoso pisão no pé, derrubado, pênalti com exame de expulsão talvez. Talvez isto explique a reação de Geromel no lance seguinte na nossa área. Na sequência Geromel comete pênalti no mesmo jogador argentino – Zampedri, cotovelada na nuca dentro da área. O Juiz “compensou”, não marcou nada. O juiz acomodou no revide do atacante e se limitou a dar cartões amarelos para ambos. No enrosco da reclamação do Rosário Maicon, sem chiliques, mostrou que mesmo não tendo feito uma grande partida é um Xerifão. Marinho apanhou como boi ladrão e saiu sem reclamar. Na boa. Fez um grande jogo e está mostrando que não é só no Gauchão que está bem, pode vir a ser hoje o que foi Fernandinho em 2016. Everton fez uma grande partida, Maicon sozinho no meio, com Luan omisso, carregou o piano e teve atuação prejudicada, o que deixou a zaga desprotegida e que restava no “mano a mano” a todo instante. Romulo sofreu com isto também. Paulo Vitor fez grandes defesas mas teve uma saída que quase enfartei. Passou.
No mais o time foi regular e fez um segundo tempo com bem menos eficiência, mas o empate foi bom nas circunstâncias e pelo regulamento. A largada foi boa. Amém.
Saudações Tricolores
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