ARENA – Estádio majestoso. Negócio e final próximo. Fim sem mágica no absurdo como o inicio prometia!

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Prestes à aquisição da Gestão, 04 anos após a inauguração, temos um Estádio Maravilhoso, sim. Se o estádio é fantástico o negócio não foi, não era. Deve ser remendado com a aquisição integral da gestão – já que 65% sempre foi nosso. Bem ainda acho que é melhor remendar o negócio do que o próprio estádio que estará moderno por mais 50 anos no mínimo. Tivesse o negócio, no entanto, sido bem planejado desde o inicio não estaríamos passando por toda esta trabalheira, por todo este desgaste com torcida e dirigentes.

Prestes à aquisição a frase de Koff, de que ‘a arena não é nossa’ foi, gostem ou não, tivesse aborrecido ou não a ocasião, o primeiro grande passo para a conscientização do que se tinha e para a conclusão final que se avizinha, tanto quanto a não entrega do Olímpico. Odone repetia no CD: na entrega das chaves da Arena entregaremos as chaves do Olímpico. Pois sim. Pois não. Tivesse sido entregue estaríamos diante de uma questão insolúvel. Se Koff não foi bem, e não foi nada bem, na última gestão no que tange ao futebol, no ponto Arena foi decisivo. Ainda que desagrade alguns ter que admitir isto e jogar politicamente com frases de alguns efeitos e de muitos defeitos. Politicagem. Inevitável num clube grande mas que isto sim, arranha a imagem que julgavam atingida quando da declaração do então Presidente.

A frase dele foi esperta e tinha mira, se vê agora o alvo atingido. A cornetagem depois foi oportunista ou ignorante. Fora isto não tenho dúvida, tivesse Odone e Antonini permanecidos em 2013 o Olímpico seria entregue. Aliás, teria sido entregue já em 2010 caso Duda não vencesse o pleito. Aposto um café. Seria fatal.

Assim o final quase feliz está próximo.

Por que digo final quase feliz? Porque na ´venda` da construção Arena por Odone, Antonini e alguns hoje esquecidos nomes da trambiqueira OAS – que os vendedores internos tinham como exemplo e modelo de retidão – falavam num entorno recheado de Shoppings, com amplos estacionamentos, parques de diversão, condomínios de luxo e playstudoemaisumpouco, salas de teatro e cinema, centros comerciais e empresariais, quase uma nova Manhattan. Tudo isto que era vendido para um CD que em parte estava cheio de desconfianças, mas a claque dos 100% atropelou com aditivos estranhos e inexplicáveis que produziu até rachaduras internas, como foi o Caso do Conselheiro Diego Casagrande e o movimento ao qual pertencia na ocasião, o mesmo do Antonini. O Olímpico chegou a ter data fixada para a implosão por um Antonini que vibrava com sua demolição, seria abril de 2013, como anunciou em várias rádios.

Pior, pagamos 44 milhões para a OAS antecipar a inauguração de abril para dezembro de 2012, claro para assegurar o Presidente do ato.

Hoje no ostracismo o Engenheiro do Ano – numa premiação que mostra a fragilidade institucional vivida porque a concessão mirava a Arena e ele sequer era Eng. Civil, isto foi de uma clareza constrangedora – está num canto do TRT onde sua presença, sei por inúmeros amigos de lá, constrange. Natural. Odone foi para o Ostracismo também, não se reelegeu, arrumou uma boquinha com o Vice Governador amigo, e diante de tantas evidências disse que não fala mais sobre ARENA, até que na última empreitada em pitacos do futebol tomou uma chinelada histórica de Nestor Hein que chegou a referir ´tenebrosas transações` – voltou para o canto onde estava, mamando numa teta pública mas sem mais a empáfia que o caracterizava, sem mando.

Conheço muitos, como o amigo João de Almeida Neto, que adquiriram imóveis no Humaitá sonhando com a ilusão Odonística comprada da OAS e precipitadamente repassada. Entufaram. Não vendem hoje pela metade do preço. Os prédios, populares, não estampam o que foi anunciado. Alguns alegam de que a quebra da OAS prejudicou isto. É o repeteco do caso ISL quando acenaram com o mesmo falso argumento quando deveriam ter sido suficientemente esclarecidos para preverem esta possibilidade. Foi fraqueza negocial também. Na época levantei de que a OAS era empresa de negócios num meio de raposas e habituados a isto como quem toma café, tínhamos que por figuras do mesmo naipe para negociar com um fiscalizador político de peso. Não entenderam, acharam que estava subestimando Odone e Antonini. Ah sim, se viu, dois amadores tomaram uma rasteira e estou sendo generoso. Bem generoso.

Mas enfim, o entorno se ajusta – falo do acesso principalmente – e o restante naturalmente daqui há alguns anos vai evoluir muito – o que me interessava era unicamente o Estádio, e este é majestoso e sem dúvida a mais linda Arena do País, disparado.

Assim como da Baixada para a Azenha tudo se acomoda com o tempo – nada acontece da noite para o dia como aventado, esta foi a ILUSÃO criada para acelerar andamento e conclusão em governo – o que deveria ser consciência de todos desde o início, não foi porque a venda do “tudo” foi burra em alguns pontos e noutros visou exclusivamente efêmera passagem no cargo de poucos. Não há mágica no absurdo!

No frigir dos ovos por linhas tortas valeu à pena, sim, muito à pena, mas não pelas mãos dos precipitados. Tivessem tido cautela demoraria mais um pouco o negócio e a construção, mas o que vai levar algum tempo poderia estar hoje chegando ao fim sem percalços como os passados. Não há mesmo mágica no absurdo, a não ser para aqueles que acham o absurdo factível. Não é. O que hoje está sendo concretizado sim, é que é factível.

Saudações Tricolores

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