O dinamismo do mercado global e a exigência por mais segurança no retorno do investimento, impulsionaram a criação de métodos para atrair mais investidores às empresas de capital aberto e protege-los contra especulações, incompetência e corrupção. A Governança Corporativa é um conjunto de práticas para melhorar o desempenho das companhias e valorizar a imagem institucional.
Os métodos são aplicáveis ao mercado de capitais e preconizam entre outros princípios fundamentais: transparência, equidade de tratamento aos acionistas, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Conselheiros e executivos devem zelar pela longevidade das companhias e precisam considerar a ordem social e ambiental nas decisões.
Isso implica em estratégia empresarial, analisando os riscos e as oportunidades. Para os investidores a prática da governança norteia a decisão de aporte financeiro. O objetivo é o elevar o valor da Cia., e aumentar a viabilidade do mercado de capitais como alternativa de investimentos. Nos últimos anos se elevou o entusiasmo sobre o tema, vis-à-vis aos escândalos envolvendo companhias importantes que por pouco não faliram ao se descuidarem de procedimentos elementares, sem que os conselhos tivessem tempo hábil para tomar providências.
Iniciou, então, movimento mundial para as empresas mudarem o comportamento nesse particular. O resultado das pressões teve desdobramentos correlatos à gestão empresarial, que culminaram nos princípios para elevar o valor agregado do negócio. A prática da Governança viabiliza a maximização dos resultados empresariais e a satisfação dos proprietários do capital. O conceito se vincula a necessidade de mitigação dos conflitos de agências, originados a partir de interesses opostos entre acionistas e gestores.
As câmaras de arbitragem são constituídas para apontar soluções às divergências na medida em que as companhias pulverizam a propriedade e o controle que, muitas vezes, está nas mãos de executivos não proprietários. Nesse cenário, a BM & F BOVESPA ciou o novo mercado, um segmento especial para companhias abertas que se comprometem, voluntariamente, a adotar boas práticas de Governança.
Os níveis I e II instituem compromissos crescentes, visando ingresso no novo mercado. Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, os maiores receios dos investidores são: a transição de gestão e a capacidade dos gestores para agregar valor às marcas institucionais.
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