Tá. Passou o beicinho pelo fiasco de sábado, né? Já tivemos aí uns três dias pra mastigar essa massinha, engolir, tomar um copo d’água e seguir em frente, certo?
Até porque, quando passa a irritação, a gente sempre se faz as mesmas perguntas. E sempre dá as mesmas respostas:
Vou deixar de ser colorado? Não, já tô nego véio pra isso.
Vou deixar de acompanhar os jogos? Não, faço isso há uns 40 anos já.
Se o Inter seguir na segundona, quem sofre mais? Apenas nós, torcedores.
Então, vou deixar de apoiar o Inter? Não.
E onde eu estarei neste sábado? No Beira Rio.
A gente sabe que tem hoje um time sem nada, dirigido por um técnico atrapalhado e comandado por um diretoria ingênua. E daí?
Quando um filho vai mal no boletim, a gente simplesmente larga ele de mão?
Quando o cachorro faz cocô na sala, a gente se livra dele?
Com o Inter é a mesma coisa, gurizada. Amar depois do gol do Gabiru contra o Barça, fazer declarações de amor depois de vencer o Chivas, usar nosso manto com orgulho depois de meter 5 a 2 neles. Tudo isso é fácil.
O amor incondicional vale principalmente agora, neste momento mais difícil da nossa história.
E não é pelo Guto, pelo Cirino, pelo Dale ou pelo Roberto Melo. É pelo Inter. Simplesmente pelo Inter. Porque TODOS eles vão passar. Mas o Inter fica. E é só ele que importa.
E se a gente largar de mão, queimar camisa, quebrar carteirinha e deixar de apoiar, quem vai fazer isso?
É hora de engolir o choro e usar a única arma que temos pra sair desse atoleiro: o nosso amor por esta camisa.
E vocês sabem: este amor não tem divisão. Mas tem cor, tem casa, tem muito sentimento e se chama Sport Club Internacional.
Pense nisso e reveja sua programação pra este sábado. Porque o Inter precisa de você. Como nunca precisou antes.
Na boa ou na ruim, Colorado até o fim!
Foto: ClicRBS
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