Hora do novo | Por Ricardo Soletti

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Guto caiu. E se esta ocorrência tivesse que ter um laudo médico, seria mais ou menos assim:

“Vítima apresenta total falta de repertorio de esquema e de jogadas variadas, além de um lentidão para ler o jogo e efetuar as devidas mudanças no decorrer da partida. Some-se a isso o fato de prestígio algum perante o grupo de jogadores e a torcida. ”

Foi mais ou menos por aí. O jogo ridículo contra o Vila Nova apenas se somou aos últimos 7 ou 8 joguinhos horrorosos e, a partir daí foi-se a convicção do Roberto Melo – afinal, este cara não tinha que ter saído também?

Bueno. Fim da linha pro Guto e nós na na dependência de um pontinho na terça, contra o Oeste, pra nos livrarmos deste inferno chamado segundona.

Claro que o foco total deve estar nesta partida e no fim do nosso calvário. Mas olhando pra frente, dá até pra pensar em dois caminhos pro futuro colorado. E aí, é só um exercício de futurologia combinado com um desejo:

1) Odair Hellmann vai substituir o Guto nos últimos três jogos. Ele é um cara muito querido pelo grupo, trabalha há muito tempo com estes jogadores e, se tiver um bom aproveitamento nessas partidas finais, não descarto que o grupo peça sua permanência pra 2018.

2) A outra alternativa, a mais provável no momento, é que o Inter vá à procura de um novo nome para o ano que vem. Eu, particularmente, não gostaria de um nome tarimbado, tipo Levir, Luxa ou Abel. Acho que é hora de dar uma chacoalhada maior no Beira Rio, além de resgatarmos o estilo de jogo de academia que sempre foi uma característica forte dos nossos melhores times e que já não vemos há muito tempo. Nesta linha de raciocínio, meus nomes, em ordem de preferência, são: Jair Ventura – Roger Machado.

Acho que estes caras resgatariam o bom futebol e nos levariam a fazer um bom ano – claro, desde que algumas importantes e pontuais contratações também ajudem.

Daria um ano pra qualquer um destes dois se adaptar ao Beira Rio, à torcida e à nossa cultura. Encararia a série A como um volta onde o mais importante é readquirir a confiança e a auto-estima de todos e iria com tudo pra 2019. Claro que, pra isso, é preciso ter uma diretoria decente e que banque estes caras nos momentos ruins que poderão vir. Mas acho que é por aí.

Esta seria minha aposta. E a sua?

 

Na boa e na ruim, Colorado até o fim!

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