Não se concretiza um sonho sem organização, trabalho, entrega, riscos, competência e talento. Tudo junto.
Na verdade, sem isto tudo, não se constrói nada, nem sonhos. E quem não sonha não vive. Tudo na vida passa por escolhas, e estas são apostas e apostas são recheadas de riscos. Nem sempre se ganha, e há sempre o risco de perder. Mas quem aposta e trabalha por ela corre também o risco de ganhar. E é este o risco que corremos. O risco de ganhar. O Grêmio fez escolhas, apostou, se entregou, vem tendo competência, talento, ganhou o direito de sonhar.
Quem abdica da organização, do trabalho, da entrega, da competência, do talento não corre risco, a não ser o de ficar olhando. Considerado como praticante do melhor futebol de 2017 no Brasil, pela crônica esportiva em geral, em especial do centro do país, pelos treinadores mais respeitados da pátria, como Carilli, Dorival – que chegou a dizer que sonhava em ter um time jogando como o Grêmio – Mano, entre outros, o Grêmio se habilitou a sonhar. Sonhou em disputar mais uma final de Libertadores. E está nela. Falta uma eternidade para 180 minutos.
A gurizada, parte desta aposta, entrou em campo na Vila e honrou o manto. Jogou como gente grande e perdeu num contra-ataque mantendo a dignidade. Pegou junto até o fim. Disse ao que veio. Foi lá fazer o dever representando quem ficou torcendo, poupado para o grande jogo. Foram grandes. Somos todos grandes. A sorte está lançada, mas não se chegou aqui por acaso. Quem viver verá, quem não chegou olhará – não terá nada a perder – sem riscos.
Saudações Tricolores
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